O Jornal da Lei contará ao longo deste mês, cinco grandes casos que movimentaram a Justiça gaúcha. Na matéria que abre a série, a reportagem relembr
a o assassinato do deputado e radialista José Antônio Daut, em 1988. Passados 36 anos daquela noite, o assassino segue impune (Caderno Jornal da Lei, Jornal do Comércio, edição de 1°/04/2025). Esse crime continua sendo um verdadeiro mistério. Não concordo com essa ideia de "todo mundo sabe quem matou" - é uma afirmação vaga demais. Se realmente soubessem, o responsável teria sido preso na época. Na verdade, o assassino pode ter sido qualquer um, até alguém que ninguém jamais imaginaria. Ele falava demais e incomodou muitas pessoas, inclusive quem, na minha opinião, nem chegou a entrar na lista de suspeitos. Gente que, aliás, provavelmente já está dobrando o Cabo da Boa Esperança. (Regina Ferraz)
Em complemento ao editorial
"O trânsito em Porto Alegre, um teste à paciência"(JC, 10/03/2025), lembro da matéria publicada em 23 de outubro de 2023 sobre a modernização semafórica. Disse o presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto, que seria adotada tecnologia 4G e fibra óptica para acabar com o abre-e-fecha das sinaleiras, o principal motivo dos congestionamentos. Já se vão quase dois anos e a falta de sincronia segue na mesma em qualquer horário. O que foi feito? (Auber Lopes de Almeida)
A inflação de alimentos é causada, basicamente, devido a dois fatores bem distintos. Os hortifruti, que são produzidos por minifúndios rurais, apenas para o mercado interno, têm seus preços elevados, via de regra, devido a fatores climáticos, como a falta ou excesso de chuvas. Já os grãos e as carnes, geralmente produzidos em médias e grandes propriedades rurais, que destinam grande parte do que produzem para o mercado externo, cada vez mais em ascensão, acabam dolarizando os preços cobrados no mercado interno, equiparando-os aos preços praticados nas vendas para o exterior. Em resumo, toda vez que o agronegócio brasileiro está em alta, exportando muito, grãos e carnes, o consumidor brasileiro acaba penalizado devido à inflação de preços causada pela dolarização. (Manoel Luiz Silva dos Santos, de Porto Alegre)
A alta no
preço do café observada nos supermercados está afetando o comércio das cafeterias de Porto Alegre. Por isso, visando evitar o acúmulo de prejuízo, alguns estabelecimentos reajustaram o valor dos produtos oferecidos aos clientes (JC, 17/03/2025). Palhaçada a padaria subiu 20% o preço do café da manhã. Perderam a noção e os clientes. (Beto Arisi)
Muitas cafeterias não aguentarão. (Karen Santos)