Chegar a Gramado em até uma hora, aproveitando uma paisagem deslumbrante e com serviço de bordo, pode estar mais perto de acontecer com o projeto de
trem que ligará Porto Alegre à cidade da Serra. O investimento, estimado em R$ 3 bilhões iniciais, será totalmente privado e aguarda a assinatura do contrato de adesão com o governo estadual (Jornal do Comércio, edição de 06/03/2025). Uma viagem total. Já projetam até a frequência de partida dos trens e que será para turistas de alta renda! Ora, que papo furado este de alta renda? Será para passageiros que se dispuserem a pagar. Mas duvido que saia do campo da "viagem". (Antônio Augusto Goulart)
Poderiam pensar em uma linha para o Litoral Norte. (Carlos Lima)
Quem leva a sério este projeto? Serão R$ 3 bilhões para um trem quase que exclusivamente para alta renda. Quem tem muita grana não vai visitar Gramado. (Oscar Mundstock)
Que tal uma linha de trem Porto Alegre-Rio Grande? Ajudaria, também, a reduzir o número de caminhões na estrada. (Jorge P. Silva)
Contraponho a opinião de dois leitores em cartas publicadas na seção Palavra do Leitor de 19 de março, sobre o fato de produtores rurais, representantes da indústria de carnes e supermercadistas terem reagido mal à decisão do governo em
zerar as alíquotas de importação de alguns produtos da cesta básica para conter a inflação. Quanto ao primeiro comentário, de que vivemos em um livre mercado, as afirmações são equivocadas. De nada adianta zerar alíquotas de itens que o Brasil é líder de mercado. O certo seria reduzir as alíquotas internamente para o custo de produção e comercialização. Daí o impacto seria imediato no preço final dos alimentos. Quanto à segunda leitora, que diz que os agricultores querem incentivos de todos os tipos, reforço que é uma narrativa equivocada, pois quem realmente financia mais de 75% do agronegócio são os próprios produtores, a iniciativa privada e o sistema financeiro com juros de mercado. (Arlei Romero, diretor financeiro da Associação dos Produtores e Empresários Rurais)
A
estiagem severa no Rio Grande do Sul levou a prefeitura de Bagé a decretar medidas emergenciais para conter o desperdício de água e preservar os reservatórios (JCSul, JC, 05/03/2025). Quando eu tinha 18 anos isso já acontecia. Hoje tenho 58, 40 anos se passaram e ninguém achou uma solução. (Maria Ângela Camini)