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Palavra do Leitor

Publicada em 12 de Maio de 2024 às 18:49

Litoral Norte e os decretos de calamidade

Palavra do Leitor destaca a opinião dos leitores do Jornal do Comércio

Palavra do Leitor destaca a opinião dos leitores do Jornal do Comércio

/Arte/JC
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul vai investigar a suspeita de que municípios gaúchos decretaram estado de calamidade pública e situação de emergência sem terem sido diretamente atingidos pelas enchentes. Em Imbé, no Litoral Norte, o prefeito Luis Henrique Vedovato anunciou na quarta-feira o decreto de calamidade pública. A cidade não foi impactada pelas enchentes. Entretanto, Imbé e outras praias viram, nos últimos dias, aumentar a população de pessoas diante do deslocamento de moradores de outras cidades rumo ao Litoral para fugir da falta de luz, água e das enchentes (Jornal do Comércio, 10/05/2024). E por que não declararam calamidade pública no verão? (Luis Fernando Alfaya)
O Ministério Público do Rio Grande do Sul vai investigar a suspeita de que municípios gaúchos decretaram estado de calamidade pública e situação de emergência sem terem sido diretamente atingidos pelas enchentes. Em Imbé, no Litoral Norte, o prefeito Luis Henrique Vedovato anunciou na quarta-feira o decreto de calamidade pública. A cidade não foi impactada pelas enchentes. Entretanto, Imbé e outras praias viram, nos últimos dias, aumentar a população de pessoas diante do deslocamento de moradores de outras cidades rumo ao Litoral para fugir da falta de luz, água e das enchentes (Jornal do Comércio, 10/05/2024). E por que não declararam calamidade pública no verão? (Luis Fernando Alfaya)
Cheia do Guaíba
Muitos moradores de Guaíba e Eldorado do Sul chegaram a Porto Alegre para trabalhar ou para fugir da enchente e, agora, não conseguem retornar às suas casas. Nesta semana, muitos fizeram filas à espera de barcos em pontos como o Pontal do Estaleiro e o antigo píer do catamarã em frente ao BarraShoppingSul. Serviços de translado estavam sendo oferecidos por R$ 500,00 (JC, 09/10/2024). É na crise que se descortinam as oportunidades. Livre iniciativa funcionando. Lei de oferta e procura funcionando. Por que o Estado deveria se meter? Deixa o empreendedor sobreviver! O que há de errado? (André Oscar Maixner)
Tragédias
No século passado, acreditava-se que o Brasil seria o País do Futuro. Neste século, mostra ser o País do depois. Depois da chacina, a polícia vigia o local do crime. Depois de preso, o líder de facção comanda execuções de dentro do presídio. Depois de empossado, o governante aumenta os impostos. Logo após eleito, esquece seus eleitores. Depois da tempestade, os sobreviventes ficam sem água e sem luz. Depois que a peste mata centenas de pessoas, começa a campanha de vacinação. Depois do incêndio das Lojas Renner (40 mortos, em 1976), o Corpo de Bombeiros ganha a escada magirus, e Porto Alegre, o Código de Proteção Contra Incêndio (Lei 420). Depois do incêndio da Boate Kiss (232 jovens mortos), o RS ganha a Lei Kiss. Depois do incêndio na Pousada Garoa (10 mortos, sem Alvará e sem PPCI), anuncia-se a vistoria nas outras pousadas. Além de depois, o Brasil é o País com o maior número de leis e o lugar onde mais elas não são cumpridas. (Sérgio Becker)
Varejo
O Cestto, primeiro atacarejo do Grupo Zaffari em Porto Alegre, está quase pronto. O ponto fica localizado no bairro Tristeza, onde antes funcionou um supermercado da bandeira Nacional (coluna Minuto Varejo, JC, 25/04/2024). Mais empregos! Parabéns pelo belo empreendimento. (Janos Jaeger)
 

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