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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 30 de Abril de 2025 às 00:25

Maior livraria espírita do RS consegue reabrir quase um ano após enchente

Loja da livraria e editora exigiu aporte de R$ 1,2 milhão, que teve doação até do exterior

Loja da livraria e editora exigiu aporte de R$ 1,2 milhão, que teve doação até do exterior

/FERGS/DIVULGAÇÃO/JC
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Ajuda do Exterior e uma loja que voltou diferente e mais precavida. Esta é a trajetória da Livraria Fergs, da Federação Espírita do RS (Fergs), que tem o maior acervo e abastece a comunidade do setor no Rio Grande do Sul. A operação, no bairro Floresta, no Quarto Distrito de Porto Alegre, levou quase um ano para reabrir, tamanho foi o estrago causado pela enchente histórica de 2024.  
Ajuda do Exterior e uma loja que voltou diferente e mais precavida. Esta é a trajetória da Livraria Fergs, da Federação Espírita do RS (Fergs), que tem o maior acervo e abastece a comunidade do setor no Rio Grande do Sul. A operação, no bairro Floresta, no Quarto Distrito de Porto Alegre, levou quase um ano para reabrir, tamanho foi o estrago causado pela enchente histórica de 2024.  

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A unidade está de volta ao mercado desde 23 de abril na Travessa Azevedo, 88. "Reconstruímos toda a livraria", conta Antonio Nascimento, presidente da federação.
A história da livraria é uma das três que a coluna Minuto Varejo mostra quando se completa um ano da cheia histórica de maio do ano passado, que fechou e mudou negócios e seus gestores. Os exemplos têm  em comum a localização no Quarto Distrito, antiga região industrial e que ganhou novas atividades nos anos recentes.

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Fergs perdeu mais de 20 mil livros na cheia e voltou com nova estrutura da loja | FERGS/DIVULGAÇÃO/JC
Fergs perdeu mais de 20 mil livros na cheia e voltou com nova estrutura da loja FERGS/DIVULGAÇÃO/JC
A região onde fica a Fergs, com mais de 70 anos de história, teve mais negócios no segmento afetados, como a sede e estoques das livrarias Santos e Cameron, que também perderam centenas de milhares de livros, no Quarto Distrito.
"Na retomada, instalamos materiais mais resistentes, caso se tenha nova inundação. O gasto para reconstruir a unidade foi de R$ 1,2 milhão", contabiliza o presidente.
"Tivemos doações e ajuda de muitos simpatizantes do Rio Grande do Sul, Brasil e até do Exterior. Foi o que permitiu fazer a obra", valoriza Nascimento. A enchente arrasou mais de 21 mil publicações. Foram mais de 20 dias sob a água. Também foram paralisadas atividades de editoração de livros.
O impacto na livraria afetou também a distribuição, já que a operação abastece 500 centros espíritas no Estados e tem quase 4 mil associados no clube do livro.
A loja voltou diferente. "Mudamos o layout, com entrada pela travessa agora e integrando com a sede da Fergs. O espaço está mais aconchegante, com área de leitura e convivência", contrasta o presidente.

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