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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 03 de Abril de 2025 às 16:56

Carrefour alega manutenção em refrigeradores vazios em Nacional do Litoral

Geladeiras vazias, que chamaram a atenção no Nacional, estão em manutenção, diz Carrefour

Geladeiras vazias, que chamaram a atenção no Nacional, estão em manutenção, diz Carrefour

NANÁ HAUSEN/DIVULGAÇÃO/JC
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Patrícia Comunello
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Clientes de uma das lojas do supermercado Nacional, colocado à venda pelo Carrefour, ficaram surpresos ao se deparar com refrigeradores vazios e muitos produtos em falta. A situação foi registrada em Torres, no Litoral Norte, e mostrada pela coluna Minuto Varejo. Em nota enviada à coluna, o Carrefour, maior varejista do Brasil, alegou que os equipamentos estão em manutenção.
Clientes de uma das lojas do supermercado Nacional, colocado à venda pelo Carrefour, ficaram surpresos ao se deparar com refrigeradores vazios e muitos produtos em falta. A situação foi registrada em Torres, no Litoral Norte, e mostrada pela coluna Minuto Varejo. Em nota enviada à coluna, o Carrefour, maior varejista do Brasil, alegou que os equipamentos estão em manutenção.
"O Grupo Carrefour Brasil informa que os equipamentos de refrigeração da loja Nacional de Torres estão passando por manutenção de rotina. Reafirmamos o compromisso de seguir atendendo nossos clientes com reposição de produtos em breve", garantiu a varejista. 
A coluna checou como está a operação nesta quinta-feira (3) e continua "a manutenção", segundo o Sindicato dos Comerciários de Santo Antônio da Patrulha, que cobre a base de Torres.  
Equipamentos em diversas áreas estão sem produtos ou sem reposição no Nacional de Torres | NANÁ HAUSEN/DIVULGAÇÃO/JC
Equipamentos em diversas áreas estão sem produtos ou sem reposição no Nacional de Torres NANÁ HAUSEN/DIVULGAÇÃO/JC
Além das geladeiras onde estariam normalmente laticínios e outros itens, consumidores também constataram que há falta de produtos em outras gôndolas refrigeradas, como as que ficam no meio de corredores. Também na área de bebidas há problemas de reposição. Algumas marcas de cerveja, por exemplo, em embalagem long neck, estão em falta há semanas. Na geladeira que seria da marca Heineken, há garrafas de chope de outras fabricante. 
A coluna já constatou desabastecimento em outras lojas da bandeira, como em Porto Alegre. Além disso, os pontos de vizinhança também têm apresentado ambiente com visual de prateleiras que lembram atacarejos, com produtos em caixas de papelão. Também geladeiras apresentam ferrugem, como na unidade localizada no bairro Santana
O futuro das lojas do Nacional - até agora foram vendidas 13 das 39 existentes (o que veio a público no mercado) - ainda é incerto. O grupo informou em seu balanço de 2024 que vai fechar as filiais que não forem negociadas.
Uma das barreiras nas negociações com redes interessadas é a exigência de manter os empregados. O temor é de risco de passivo trabalhista, já admitiu o presidente do grupo Asun, Antônio Ortiz Romacho. Também o valor do aluguel em muitos pontos, que são de outros proprietários, afugenta eventuais compradores.
Alguns imóveis poderão ter outro destino, como empreendimentos imobiliários novos, por estarem em regiões valorizadas, apurou a coluna. Muitos pontos eram de antigas redes e pertencem aos proprietários, entre pessoas físicas e grupos, como o braço da Real Empreendimentos, do grupo Josapar. 
A expectativa de encerramento de lojas, que já começa a ser comunicado, fez a Federação dos Comerciários (Fecosul) assinar acordo com o Carrefour, prevendo indenização para demitidos da bandeira. Estão previstos tíquetes de alimentação e salários extras, de acordo com o número de anos trabalhados. 

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