Patrícia Comunello
A coluna foca novidades sobre operações, tendência e desempenho do consumo e traz olhar de quem empreende no varejo do Rio Grande do Sul, com conteúdo multimídia.
Porto Alegre, qua, 02/04/25
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Publicada em 31 de Março de 2025 às 07:46
Zaffari informa quando o segundo Cestto de Porto Alegre vai abrir
Megaloja está nos detalhes dos preparativos finais, com área interna já montada e conclusão de acessos
PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Patrícia Comunello
O gigantesco atacarejo do Grupo Zaffari está quase pronto na Zona Leste de Porto Alegre, na área até hoje identificada como antiga Gaúcha Cross, revenda de veículos que operou por muito tempo na região. O segundo Cestto da Capital está nos retoques finais na esquina da avenida Protásio Alves e rua Ary Tarragô. O grupo confirmou para a coluna Minuto Varejo que a loja abre em abril.
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O gigantesco atacarejo do Grupo Zaffari está quase pronto na Zona Leste de Porto Alegre, na área até hoje identificada como antiga Gaúcha Cross, revenda de veículos que operou por muito tempo na região. O segundo Cestto da Capital está nos retoques finais na esquina da avenida Protásio Alves e rua Ary Tarragô. O grupo confirmou para a coluna Minuto Varejo que a loja abre em abril.
A pergunta da coluna é: pode ser antes da Páscoa?
"O Cestto Protásio está concluindo sua implantação em abril de 2025. As obras dos parceiros lojistas já iniciaram. A maior atenção atual é com a finalização das relevantes obras públicas que envolvem os técnicos da prefeitura para suas conclusões, principalmente nas melhorias viárias que estão sendo implantadas e que vão qualificar o entorno", detalhou, por nota, o Zaffari.
O dia não foi cravado pelo grupo. Pela movimentação no complexo, que fica em ponto mais elevado do megaterreno, delineando a nova paisagem na vizinhança, tudo indica que a Semana Santa pode estar no plano da varejista, justamente pela temporada de venda da data promocional, uma das mais importantes do setor.
Preparativos finais envolvem também infraestrutura de fios em áreas como estacionamento
PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
O Minuto Varejo foi ao local e conferiu como está o atacarejo internamente. Prateleiras com produtos e caixas operadores estão montados. Um funcionário comentou que a expectativa é de começo da operação para a Páscoa. Na parte externa, estão sendo feitos acabamentos da jardinagem, instalação de fiações e concluída a bacia de contenção e depósito de água para o sistema de drenagem, exigência do licenciamento.
A unidade tem investimento estimado de R$ 174 milhões, o que inclui o loteamento no megaterreno, além de R$ 43 milhões para obras viárias (houve duplicação e instalação de nova via na Protásio e Ary) e infraestrutura. São quase R$ 117,3 milhões somente neste empreendimento.
O Cestto Protásio estreia pouco menos de um ano após a abertura da filial na avenida Wenceslau Escobar, no bairro Tristeza, na Zona Sul da Capital, onde foi Nacional, no passado. Além dos dois, há outro em Gravataí, que foi o primeiro da nova bandeira, marcando a entrada do maior grupo supermercadista gaúcho no formato de autosserviço baseado em volume e preço.
No entorno, a avenida Protásio Alves e a rua Ary Tarragô foram duplicadas para melhorar a mobilidade
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O próximo a abrir deve ser em Viamão, em obras. Também há outro em construção, em Taboão da Serra, em São Paulo. Já as unidades em Canoas e Novo Hamburgo ainda não estão em obras.
A implantação do novo Cestto é alvo de críticas de ecologistas e grupo de moradores, devido a impactos na Floresta do Sabará, remanescente da Mata Atlântica na Capital. O movimento SOS Floresta do Sabará questiona a retirada de vegetação e animais.
O grupo empresarial diz que mantém zoólogos, botânicos e técnicos ambientais para monitorar a fauna, seguindo licenciamento da obra feito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus).
Instalação de bacia de contenção de chuvas está em conclusão; ao fundo, fica a vegetação remanescente
PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
As espécies são encaminhadas à área no Morro Santana, “um ambiente mais parecido ao que os animais habitavam”. Em janeiro, o Ministério Público Estadual abriu inquérito para apurar o caso, chegou a suspender novas remoções de animais e vegetação e pediu informações ao Zaffari. O grupo disse que já enviou os dados solicitados pelo órgão.
Sobre os impactos, a varejista diz ainda que são usados "equipamentos especiais e campanhas diurnas e noturnas", para monitorar animais na região. "Havendo a captura, passam por um conjunto de ações, como a marcação individual de microchip, verificação das condições de saúde com exames por clínico veterinário com experiência com animais selvagens, reagrupamento dos animais em recinto de habitação construído dentro da área sugerida e monitoramento pós soltura", detalha o grupo.
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