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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 28 de Março de 2025 às 18:35

Atacarejo de SC vai dobrar tamanho no RS e busca novo terreno em Porto Alegre

Grupo Pereira abriu em Novo Hamburgo quinta loja do Fort Atacadista  no RS

Grupo Pereira abriu em Novo Hamburgo quinta loja do Fort Atacadista no RS

GRUPO PEREIRA/DIVULGAÇÃO/JC
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Com novo atacarejo no Rio Grande do Sul recém aberto e outro a caminho até agosto, um dos grupos catarinenses que entraram no mercado gaúcho nos anos recentes quer dobrar de tamanho até 2026 e mudou o plano de onde abrirá a esperada loja em Porto Alegre. Em 2024, o grupo Pereira chegará a seis unidade o seu Fort Atacadista. No ano que vem, a meta é chegar a 10, abrindo mais quatro filiais do atacarejo.
Com novo atacarejo no Rio Grande do Sul recém aberto e outro a caminho até agosto, um dos grupos catarinenses que entraram no mercado gaúcho nos anos recentes quer dobrar de tamanho até 2026 e mudou o plano de onde abrirá a esperada loja em Porto Alegre. Em 2024, o grupo Pereira chegará a seis unidade o seu Fort Atacadista. No ano que vem, a meta é chegar a 10, abrindo mais quatro filiais do atacarejo.
"Vamos terminar este ano com seis lojas e queremos abrir quatro no que vem para chegar a dez unidades", o diretor comercial, Lucas Pereira. Além da Capital, o grupo, sétimo na cena nacional de supermercados e com faturamento de R$ 15,3 bilhões em 2024 - mais que o dobro do primeiro colocado gaúcho, o Grupo Zaffari -, escolheu Erechim, na divisa com o estado vizinho, para ter uma das lojas do formato em 2026. Falta definir mais duas cidades. 
O investimento por loja é de R$ 50 milhões. Este ano serão R$ 100 milhões, entre o Fort aberto esta semana em Novo Hamburgo e o próximo, em Gravataí, também na Região Metropolitana. A quinta loja, que já funciona no bairro Operário, no maior município do Vale do Sinos, é embalada pela condição de consumo: "É uma cidade super pujante, tem poder de compra alto e renda", resume Pereira.
Depois de Novo Hamburgo, quinta da rede catarinense (foto), virá a sexta em Gravataí até agosto | GRUPO PEREIRA/DIVULGAÇÃO/JC
Depois de Novo Hamburgo, quinta da rede catarinense (foto), virá a sexta em Gravataí até agosto GRUPO PEREIRA/DIVULGAÇÃO/JC
No Rio Grande do Sul, são duas filiais, mas no plano geral dos grupo, o Pereira prevê 10 a 14 lojas, entre a sede, Mato Grosso do Sul e São Paulo, com aporte estimado de R$ 1 bilhão. No longo prazo, nos próximos anos, o grupo já mostrou a intensão de ter 15 a 20 filiais no Estado.
O diretor comercial não abandonou a meta, mas condiciona "a velocidade, tanto no Estado como em outras praças, a encontrarmos os terrenos certos nas cidades certas". "Novo Hamburgo, foi um achado", qualifica Pereira. A loja na rua 24 de maio, 368, com a avenida Nações Unidas, tem 10 mil itens no mix, 200 empregos diretos e mais de 300 vagas de estacionamento.
“A filial reforça nossa posição no Rio Grande do Sul como um mercado estratégico”, arrematou o executivo, que integra a família proprietária do grupo.

Na Capital, a varejista licenciou a instalação de uma unidade na avenida Manoel Elias, na Zona Norte. A coluna Minuto Varejo chegou a noticiar. O que atrapalhou os planos do Pereira foi a chegada de mais concorrentes. O Stok Center abriu, em 2024, muito perto do terreno que o grupo tinha licenciado, na Manoel Elias também. O Grupo Zaffari está prestes a estrear seu atacarejo Cestto, na vizinhança, na avenida Protásio Alves. 
"Não vamos mais construir. Já não é mais o ponto ideal. Temos um outro ponto em Porto Alegre, que está em estudo de viabilidade. Se tudo der certo, abre no ano que vem", revelou o varejista, sem informar onde é o novo endereço.
Uma das apostas da bandeira é área de açougue com cortes, incluindo mais serviço  | GRUPO PEREIRA/DIVULGAÇÃO/JC
Uma das apostas da bandeira é área de açougue com cortes, incluindo mais serviço GRUPO PEREIRA/DIVULGAÇÃO/JC
A Capital tem algumas limitações para localização de empreendimentos de maior porte, como o perfil do Fort, com cerca de 5 mil metros quadrados de loja. Lei municipal limite em 2,5 mil metros quadrados a área de venda de supermercado dentro do perímetros mais adensados, ou seja, com maior concentração de atividades comerciais e população. A fronteira dessa restrição se situa mais nas bordas, justamente nos limites onde estão unidades na Zona Leste e Norte, como perto da Fiergs.
O Pereira entre no Estado em 2023, por Canoas, e hoje está ainda em Viamão, Caxias do Sul (onde ergueu a unidade mais cara do grupo, que exigiu R$ 200 milhões) e Santa Cruz do Sul, além de Centro de Distribuição em São Leopoldo. O braço que vende para atacado deve entrar em operação, segundo Pereira, quando houver maior número de lojas.
Dados da Nielsen aponta que a bandeira de atacarejo tinha 10% do mercado do formato no Estado com quatro unidades, segundo dados da Nielsen. O grupo espera chegar a 15% de participação com as seis lojas até o fim de 2025, projeta Pereira. 

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