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Patrícia Comunello

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Publicada em 12 de Março de 2025 às 01:25

Supermercados querem liberar R$ 10 bilhões de empresas de vales refeição para consumo

Galassi defende teto de taxas e redução de prazos de reembolsos de contratos

Galassi defende teto de taxas e redução de prazos de reembolsos de contratos

/PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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A antecipação da isenção de ICMS para a cesta básica, que já entrou na reforma tributária que vigora em 2026, não é a única plataforma dos supermercadistas para disponibilizar mais renda no bolso dos brasileiros.
A antecipação da isenção de ICMS para a cesta básica, que já entrou na reforma tributária que vigora em 2026, não é a única plataforma dos supermercadistas para disponibilizar mais renda no bolso dos brasileiros.

LEIA MAIS: "Preço cai na hora", diz presidente da Abras, sobre isenção imediata da cesta básica

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, espera que, em breve, o setor tenha avanços na negociação com o Banco Central (BC) para regulamentar a emissão e administração dos chamados vouchers (vales) refeição e alimentação.
Galassi diz que as empresas que emitem os cartões dos benefícios, repassados pelas empresas aos empregados, concentram mais de R$ 10 bilhões, associados a taxas de administração cobradas para operar esses tipos de meios de pagamento.
"Temos duas propostas: primeiro, fazer uma regulamentação imediata, com teto de taxas, redução de prazos de reembolsos e padronização dos contratos", explica o dirigente, que espera que o BC se envolva com este setor para colocar regramento no modelo, que é visto como de alto custo para os empregadores e que acaba ficando com recursos que poderiam ser usados em mais consumo.
Em tempo de inflação em alta, parte associada à elevação de preços de categorias de alimentos, os supermercadistas querem os valores livres para cobrir a conta maior dos clientes.
"Outra proposta é a possibilidade de o próprio governo operar esse sistema, por meio do PAT E-Social. As empresas fazem o depósito, e a Caixa libera o cartão", argumenta o presidente da Abras.
"Elimina-se a intermediação de imediato. São R$ 10 bilhões que voltam aos consumidores e que hoje estão nas mãos de três a quatro empresas", adverte Galassi. "O governo está  sensibilizado e teremos novidades em breve. 

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