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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 11 de Março de 2025 às 15:01

Eleição indefinida na Agas: Conselho marca reunião com chapas em busca de acordo

Em meio às tratativas no Estado, Longo e grupo de supermercadistas foram à homenagem em Brasília

Em meio às tratativas no Estado, Longo e grupo de supermercadistas foram à homenagem em Brasília

FRANCISCO BRUST/DIVULGAÇÃO/JC
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Será que pode estar surgindo um acordo para resolver a disputa histórica à sucessão na Associação Gaúcha de Supermercados (Agas)? A movimentação nos bastidores da entidade, principalmente com a atuação de lideranças mais veteranas, é intensa para resolução do empate entre os dois candidatos na  eleição no começo de fevereiro. O impasse é gerado porque não há regra no estatuto da Agas para desempate.
Será que pode estar surgindo um acordo para resolver a disputa histórica à sucessão na Associação Gaúcha de Supermercados (Agas)? A movimentação nos bastidores da entidade, principalmente com a atuação de lideranças mais veteranas, é intensa para resolução do empate entre os dois candidatos na  eleição no começo de fevereiro. O impasse é gerado porque não há regra no estatuto da Agas para desempate.
O Conselho Superior da Agas, associação que representa um setor com quase 7 mil lojas e mais de R$ 60 bilhões de faturamento anual (dados de 2023), conseguiu agendar reunião com as duas chapas. O encontro deu ocorrer ainda esta semana, segundo apurou a coluna Minuto Varejo.  
São dois candidatos - Antônio Cesa Longo, atual presidente, e Lindonor Peruzzo Junior, da oposição, mas que estava na atual diretora. O encontro teria sido pedido por Peruzzo Júnior, segundo apurou a coluna, após sensibilização da velha guarda supermercadista. O pai de Junior, Lindomar Peruzzo integra o conselho, por exemplo.   
A reunião visa a construir uma saída que una a entidade, segundo fontes que acompanham a eleição inusitada. A divisão ocorre por diferenças basicamente de condução política. Longo seria mais conciliador e negociador nas pautas que atingem o setor. Junior tem perfil mais aguerrido, com linha de embate, por exemplo, com o governo estadual em tópicos como carga tributária estadual. 
Longo falou com a coluna antes da sessão em homenagem à Abras, na Câmara dos Deputados | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Longo falou com a coluna antes da sessão em homenagem à Abras, na Câmara dos Deputados PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC


Sobre a eleição, Longo, que foi a Brasília nesta terça-feira (11), com comitiva gaúcha de supermercadistas, para sessão de homenagem à Associação Brasileira de Supermercados (Abras) na Câmara dos Deputados, apontou que a saída é a recomendação dada pelo conselho, que aprovou que o mandato seja compartilhado - Longo em 2025 e Junior em 2026. Mas a solução não é automaticamente aplicada. Longo apoia a proposta. Já o adversário quer segundo turno. 
"O estatuto não contempla segundo turno", reforça o presidente, apontando a recomendação do conselho como o caminho. "Na próxima semana, com certeza, teremos novidades", garante Longo.  
Peruzzo Junior, junto com o grupo de apoiadores, convocou por edital, assembleia para 18 de março, com dois itens: direção compartilhada ou nova votação. Se vencer segundo turno, a ideia da chapa é que a votação seja feita no mesmo dia.
A medida (chamar a assembleia) causou mal-estar na entidade. Junior alega que a intenção é de acelerar a definição. A plenária inclusive ainda não teve reconhecimento da legalidade pela associação. A área jurídica estaria examinando se o edital atende exigências estatutárias.
A expectativa de segmentos pró-conciliação é que, antes mesmo da plenária, o imbróglio eleitoral seja resolvido.   

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