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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 15 de Janeiro de 2025 às 20:33

Comitiva gaúcha aponta IA e loja física como destaques da NRF 2025 e indica ações

Clássica foto na escadaria do Javits Center marca passagem do RS no evento

Clássica foto na escadaria do Javits Center marca passagem do RS no evento

/PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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O que a comitiva gaúcha que faz a imersão no varejo de Nova York vai levar para casa após mais uma edição da NRF Retail's Big Show, que se encerrou nesta terça-feira, no mega palco do Javits Center, na ilha de Manhattan?
O que a comitiva gaúcha que faz a imersão no varejo de Nova York vai levar para casa após mais uma edição da NRF Retail's Big Show, que se encerrou nesta terça-feira, no mega palco do Javits Center, na ilha de Manhattan?
Nova loja física ou melhor resolvida para atrair clientes e converter vendas? Inteligência Artificial (IA) que eleva a produtividade e precisa ser colocada na cesta de ferramentas urgentemente?
A seguir as colaborações de Fecomércio-RS, Federação Varejista do RS, CDL e Sindilojas Porto Alegre e Sebrae-RS, que lideram a viagem, com 55 participantes, incluindo 20 pequenos empreendedores, a maior  comitiva da história de presença gaúcha no evento.
O grupo encerrou nessa quarta-feira (15) mais uma edição da imersão, com as últimas visitas técnicas a lojas em Nova York. A coluna mostra alguns exemplos nesta edição e mais detalhes nos próximos dias.
Dois eventos pós-NRF já estão marcados: CDL-POA, com apoio do SindilojasPOA, faz no dia 22 de janeiro, no Pontal Shopping, seu encontro, e Fecomércio-RS, em 18 de fevereiro, na sede da entidade, na Zona Norte de Porto Alegre. 
A seguir, as contribuições das cinco entidades:
Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS e do Conselho Deliberativo do Sebrae-RS:
"A Inteligência Artificial, o grande tema na edição, vai aumentar a produtividade das pessoas, que dará melhor condição de pagar melhores salários e ter mais resultados. Olhar os números é importante, e 68% das pessoas preferem comprar online. Como fazer as pessoas irem à loja física? Tem de ter mais produtividade, melhor atendimento e encantar as pessoas. Um exemplo comentado por um dos palestrantes: tem de ter o ganchinho atrás da porta do banheiro e ainda conduzir o cliente se ele quiser ir até lá. Isso é foco no atendimento, além de adicionar tecnologia, inovação e modernidade nos negócios. As informações, que é o que a gente vai levar para casa, é fundamental. Também chamou a atenção a postura da Federação Nacional do Varejo (NRF, na sigla em inglês), que organiza o evento. Eles gostam de fazer negócios e todo mundo pode ganhar com isso. 
Irio Piva, presidente da CDL Porto Alegre: 

"Foi uma NRF muito mais pé no chão. Os norte-americanos estão valorizando o varejo físico como um local realmente de experiência. Se as pessoas estão preferindo o online, o que a loja física tem que fazer? O varejo físico vai ter que entender onde precisa ser rápido e o que que deve ser mais demorado. A experiência do cliente deve merecer atenção: ele deve ser bem recebido, ter explicações sobre a utilização do produto e tudo que está sendo oferecido e tem que ser feito de maneira muito calma. Na loja, os produtos precisam ser encontrados de maneira fácil. Autenticidade é outro valor a ser considerado: quanto mais a gente mostra o que realmente vale, o consumidor passa a entender isso, vai gostar de estar dentro da loja e vai se identificar com aquela marca. A qualidade dos vendedores é essencial. O time tem de ser empoderado."
Ivonei Pioner, presidente da Federação Varejista do RS: 
"Um dos temas foi como faço para o cliente ficar mais tempo dentro da minha loja. Temos de gerar uma experiência não só de compra, mas de vida. É preciso entender o que a Geração Z (nascidos entre 1997 e 2010) está buscando e como usam as redes sociais. Os clientes Z querem um ambiente mais acolhedor. Também se preocupam com o destino dos produtos. Fazer o básico bem feito. O CEO do Walmart, John Furner, citou uma frase que resume  muito o que estar não foco do varejo: "A tecnologia empodera a empresa. Mas a companhia é dirigida por pessoas, que são o principal capital do Walmart". As pessoas são o centro de tudo e a tecnologia vem para estruturar e dar qualidade de trabalho e de vida para elas."
Arcione Piva, presidente do Sindilojas Porto Alegre:

"A edição destacou muito que as empresas devem treinar muito bem suas equipes para que elas possam contar a história da empresa. Isso vai fazer com que o consumidor se engaje e valorize a marca. Vimos exemplos de gestores que se orgulham de atuar nas empresas. A marca tem que ser valorizada de dentro para fora para depois poder ser valorizada de fora para dentro. Outro aspecto é que as pessoas precisam voltar a se encontrar, porque a tecnologia afastou o olho no olho. Esta volta ao passado e de conexão precisa ser retomada e apareceu em estudos sobre as novas gerações."
Fabiano Zortéa, coordenador de varejo do Sebrae-RS:  
"A NRF deu mais força à loja física. Foi um retorno à essência do varejo, mas o ponto físico precisa dar novos motivos para o cliente ir ao local. A qualidade de atendimento precisa ser olhado. Quem vai se relacionar com uma marca espera que o atendimento tenha bom astral, personalização e que seja reconhecido como um indivíduo, um ser único. A IA veio de forma mais aplicada, indicando como o varejo pode usar. A primeira pergunta a ser respondido pelo varejista é: vou usar a tecnologia para quê? A IA ajudará a ter mais eficiência operacional e produtividade, na produção de conteúdo, mais frequência, recorrência e potência e relevância nas redes sociais. Pode-se ter mais previsibilidade de como fazer as compras e assegurar que o mix vai estar mais aderente às demandas de consumo."

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