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Patrícia Comunello

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Publicada em 14 de Janeiro de 2025 às 19:58

NRF mostra que a loja física está ainda mais empoderada

Na Expo, com mais de mil empresas, grupo do Rio Grande do Sul conferiu novidades para lojas

Na Expo, com mais de mil empresas, grupo do Rio Grande do Sul conferiu novidades para lojas

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Em meio à soberania da Inteligência Artificial (IA) como inovação mais disruptiva do momento, a loja física demarcou de forma vigorosa seu terreno na NRF Retail's Big Show, em Nova York, que terminou nesta terça-feira (14), após três dias de atividades no Javits Center, na ilha de Manhattan.
Em meio à soberania da Inteligência Artificial (IA) como inovação mais disruptiva do momento, a loja física demarcou de forma vigorosa seu terreno na NRF Retail's Big Show, em Nova York, que terminou nesta terça-feira (14), após três dias de atividades no Javits Center, na ilha de Manhattan.

LEIA MAIS: IA? "Comece (a usar)", diz executiva da Nvidia na NRF 2025

O ponto físico concentra mais de 80% das vendas, e acima de 90% de grandes varejistas dos Estados Unidos, o que deu mais sentido a um conjunto de aplicações e exemplos que convergem para o consumo na loja, com o digital sendo ponto de partida cada vez mais buscado para o começo da relação de compra, segundo painelistas. 
"O fluxo na loja física aqui é muito parecido com o que temos no Brasil", observa o coordenador de varejo do Sebrae-RS, Fabiano Zortéa.
"A integração com o canal digital é muito importante, não só para vender, mas também para chamar e ter segundos de atenção no consumidor. Eu tenho fluxo bom na minha loja e mais, não só fluxo grande, mas qualificado", atenta Zortéa, sobre o caminho que os varejistas precisam buscar. Claro, a tecnologia mais badalada (IA) vem junto com o empoderamento da loja.
"É a NRF da IA", definiu o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, enquanto percorria os estandes na Expo, com a comitiva gaúcha, impactada por soluções e assistentes de IA em grandes telas, como a Proto, na área da Amazon, com seu braço do AWS, com tecnologias para o varejo.
"A IA já está presente e não tem volta", completa Bohn.    

Comitiva gaúcha foi atraída pela Proto, solução com uso de IA que a Amazon levará a pontos de venda | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Comitiva gaúcha foi atraída pela Proto, solução com uso de IA que a Amazon levará a pontos de venda PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Na NRF, foram apresentadas soluções com ênfase também no engajamento de vendedores.
"Eles têm de abraçar a cultura da empresa", alerta o coordenador de varejo da entidade de apoio a micro e pequenos empreendedores. A ação do funcionário está conectada com outra função do ponto físico.
"A loja tem que entregar mais conexão afetiva, mais conveniência, mais serviços associados ao produto. Tem de resolver problemas, entregar entretenimento", acrescenta Zortéa.
"Saímos muito estimulados daqui da NRF para fazer isso. É o varejo bem feito, básico, essencial", resume ainda o especialista.
Para consagrar o espaço onde tem produto, tem marca e serviços, como itens essenciais, um dos conferencistas mais consagrados da NRF, Lee Peterson, da consultora WD Partners, mostrou como deve ser a experiência física em contraponto ao digital.
Pesquisa com mais de 2,2 mil pessoas nos Estados Unidos indica que 68% dos entrevistados preferem comprar pelo on-line. Mas mais que só indicar a opção, as pessoas listaram 25 razões para não irem ao mundo real.
Entre eles, menor velocidade na solução das demandas, falta de produto, problemas no atendimento, falta de atratividade e demora no caixa na hora de pagar.

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