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Patrícia Comunello

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Publicada em 09 de Janeiro de 2025 às 18:25

RS teve segunda maior alta do comércio no País puxada por atacarejos

Black Friday, antes do Natal, impulsionou vendas do formato de autosserviço no Estado

Black Friday, antes do Natal, impulsionou vendas do formato de autosserviço no Estado

COMERFCIAL ZAFFARI/DIVULGAÇÃO/JC
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Os atacarejos, modelo de supermercado que tem mais abertura de loja, alimentaram o desempenho das vendas do comércio gaúcho no penúltimo mês de 2024, garantindo ao Estado o segundo lugar no cenário nacional. Os dados estão na Pesquisa Mensal co Comércio (PMC), do IBGE, referente a dois meses anteriores a janeiro. Os atacarejos tiveram avanço de 24,2% no volume comercializado em novembro e puxaram a alta de 13,2% no varejo ampliado na comparação com novembro de 2023. O Brasil teve elevação de 2,1%.
Os atacarejos, modelo de supermercado que tem mais abertura de loja, alimentaram o desempenho das vendas do comércio gaúcho no penúltimo mês de 2024, garantindo ao Estado o segundo lugar no cenário nacional. Os dados estão na Pesquisa Mensal co Comércio (PMC), do IBGE, referente a dois meses anteriores a janeiro. Os atacarejos tiveram avanço de 24,2% no volume comercializado em novembro e puxaram a alta de 13,2% no varejo ampliado na comparação com novembro de 2023. O Brasil teve elevação de 2,1%.
O Rio Grande do Sul ficou atrás apenas do Amapá no recorte ampliado, que tem ainda materiais de construção e veículos. Supermercados também despontaram no conceito de varejo restrito, com alta de 14,9% nas vendas em novembro de 2024 frente ao mesmo mês do ano anterior.
O comércio restrito engloba mais setores, desde combustíveis, vestuário, eletromóveis, farmácias, papelaria, itens para casa a escritório. O desempenho estadual teve alta de 11,6%. No quadro nacional, o varejo geral subiu 4,7%. No acumulado do ano, o varejo geral gaúcho tem alta de 8,2%, e o ampliado, de 9,2%. O País acumula saldos menores: 5%, no geral, e 4,4%, no ampliado,  
No confronto mensal, em relação a outubro, os percentuais foram mais comedidos e até negativos nos segmentos gaúchos, com queda de 1% entre veículos, materiais de construção e atacarejos (taxa do ampliado). No geral, o Estado teve elevação de 0,5% na comparação com o mês imediatamente anterior. Não é possível identificar quais setores impactaram os dois recortes, pois o IBGE não faz a apuração das taxas de volume de vendas para cada mês, buscando apenas a avaliação em período maior, como o anual.
O desempenho dos atacarejos indica certamente impacto da Black Frisar, que foi na última semana de novembro., O segmento de lojas despontou em outras pesquisas, como da Nielsen, uma das mais renomadas em avaliação e medição dos principais segmentos do varejo. As unidades com volume de mercadoria de atacado e preços que normalmente são mais competitivos que a loja de vizinhança já haviam liderado com crescimento acima de 30%, indicando que a competição desse setor vem se acirrando. O Rio Grande do Sul tem expansão de redes, entre as grandes, e que seguem mantendo a abertura de lojas em 2025.
Outro segmento que também teve efeito da campanha de novembro, que já é considerada a segunda do ano, atrás apenas do Natal, é o de vestuário, com alta de 14,8%, quase no mesmo patamar de supermercados.Utilidades para casa tiveram alta de 12,7%, seguida por combustíveis, com avanço de 11,2%, e farmácias, 9,4%, o que demarca a trajetória sempre no lado positivo. Já eletromóveis, que perderam muito da atratividade na Black, registram queda de 3,5% no volume comercializado. Papelarias amargaram receio de 13,1%. Veículos tiveram aumento de 7,2% e materiais de construção, de 16%, no varejo ampliado. 

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