Uma das maiores redes de varejo de departamento do Sul do Brasil, a catarinense Havan, do empresário Luciano Hang, confirmou que abrirá mais nove megalojas em 2025, sendo quatro delas no Rio Grande do Sul. As outras serão no Paraná, São Paulo e em Goiás. As gaúchas serão em Bagé, Canoas, Novo Hamburgo e Uruguaiana.
Porto Alegre, que chegou a ser indicada como possível unidade para este ano, não apareceu na lista da varejista para 2025. Mas não significa que possa não entrar. A loja na Capital deve ser em uma área na avenida Cavalhada, na Zona Sul da Capital.
A varejista negocia com a Dallasanta, empresa com portfólio de ativos imobiliários, entre prédios e terrenos para novos empreendimentos. A área onde será a filial da Havan em Canoas é da Dallasanta.
A rede também avisou que ainda vai definir as datas das inaugurações. "Estamos muito orgulhosos de anunciar mais essa etapa de crescimento. Queremos levar a experiência Havan a mais pessoas e contribuir para o desenvolvimento econômico das regiões, gerando mais empregos e renda para a população", comentou, em nota, Hang.
O aporte por loja deve ficar entre R$ 60 milhões e R$ 90 milhões, o que pode totalizar entre R$ 250 milhões a R$ 300 milhões de investimentos somente no Estado. O conjunto de nove lojas deve ultrapassar R$ 600 milhões. A projeção não é da rede. Foi feita pela coluna Minuto Varejo, com base nos valores já anunciados de algumas das futuras unidades.
Segundo a Havan, as unidades vão seguir o padrão de construção com fachada inspirada na arquitetura da Casa Branca e réplica da Estátua da Liberdade. A rede está hoje em 180 filiais em 23 estados e no Distrito Federal.
Em dezembro, a rede retomou o projeto de Canoas, parado desde 2021. O aporte será de R$ 90 milhões, em terreno entre o ParkShopping Canoas e o atacarejo Fort, também de Santa Catarina. A abertura é prevista para ocorrer até junho.
A Havan tem 16 megalojas no Rio Grande do Sul. A última foi aberta em Santa Rosa, no primeiro semestre de 2024. As cheias de maio de 2024 acrescentaram mais dificuldades, com megalojas afetadas na Capital e no interior (Lajeado), e prejuízo de mais de R$ 20 milhões, segundo a varejista.