Patrícia Comunello
A coluna foca novidades sobre operações, tendência e desempenho do consumo e traz olhar de quem empreende no varejo do Rio Grande do Sul, com conteúdo multimídia.
Porto Alegre,
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Publicada em 15 de Dezembro de 2024 às 18:58
Kulkes investe em nova área Rolex e renova Cartier
Loja do Iguatemi dobrou de tamanho e tem espaço com layout mundial da Rolex
PATRÃCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Patrícia Comunello
Uma das joalherias gaúchas focadas na clientela de luxo, segmento em ascensão no varejo, e com exclusividade de um dos relógios mais desejados do mundo, o Rolex, entrou em nova fase, após mais de 20 anos de atuação. O nome ficou apenas Kulkes (saindo o Dvoskin, da formação original de 2002) e duas das três lojas em Porto Alegre, a do Moinhos Shopping e do Iguatemi, tiveram investimentos para atualizar layout e ampliar área física. Os donos não chegaram a informar o valor aportado nas atualizações e expansão.
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Uma das joalherias gaúchas focadas na clientela de luxo, segmento em ascensão no varejo, e com exclusividade de um dos relógios mais desejados do mundo, o Rolex, entrou em nova fase, após mais de 20 anos de atuação. O nome ficou apenas Kulkes (saindo o Dvoskin, da formação original de 2002) e duas das três lojas em Porto Alegre, a do Moinhos Shopping e do Iguatemi, tiveram investimentos para atualizar layout e ampliar área física. Os donos não chegaram a informar o valor aportado nas atualizações e expansão.
Uma delas, a do Iguatemi, dobrou de tamanho, informação que a coluna Minuto Varejo tinha antecipado no videocast com a gerente-geral do shopping, Nailê Santos.
LEIA MAIS: Iguatemi Porto Alegre desafia fama de gaúcho pão duro e amplia grifes de luxo
A loja já está de cara nova, com 110 metros quadrados, com quase metade da área dedicada ao ambiente dos relógios Rolex. Também são vendidas as marcas Tudor e Tag Heuer. A joalheria atua ainda com joias com design próprio e coleções anuais, com foco em clientela de alto padrão.
Saulo Kulkes (esq.), Marylin e João Pedro apostam no mercado de luxo
VINI DALLA ROSA/DIVULGAÇÃO/JC
Na loja, na vizinhança de outras grifes de luxo do empreendimento, como Gucci e Dolce & Gabbana, chama a atenção o ambiente da Rolex, com layout que tem de ser aprovado pela Suíça, sede da fabricante.
"É um projeto antigo nosso fazer essa atualização para nossos clientes, que conhecem cada vez mais os produtos. Mudamos o nome (para gerar mais proximidade), as cores e o mobiliário", detalha Marylin Kulkes, sócia-fundadora da joalheira, de capital familiar.
"Os distribuidores da marca no mundo têm de ter o mesmo conceito. O cliente Rolex que entrar na loja em Paris, Nova York ou Porto Alegre vai encontrar o mesmo espaço. Ele se identifica", ressalta Marylin. No revestimento, mármore romano trouxe sofisticação e rusticidade à loja e quebrou ainda o visual que domina antes, em preto.
O mobiliário segue padrão e design internacional. O projeto para dobrar de tamanho e trazer mais atrativos à loja levou mais de um ano para ser aprovado pelo board na Suíça.
A loja do Moinhos Shopping foi reformulada, com espaço exclusivo para os modelos Cartier. A Kulkes é uma das duas varejistas do setor a atuar com a marca de luxo no Rio Grande do Sul.
Unidade do Moinhos Shopping foi reformulada para valorizar relógios da Cartier
VINI DALLA ROSA/DIVULGAÇÃO/JC
Em 2025, serão atualizadas as filiais do BarraShoppingSul, na Capital, e de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Para conseguir ter a "concessão" de uma marca como a Rolex "são anos de namoro", conta João Kulkes, sócio e filho da fundadora. "Combinação de competência e estar na hora certa e no lugar certo", resume o empresário, sobre a conquista, após a pandemia de Covid-19 e uma das últimas da marca no Brasil.
O sócio diz que o mercado de luxo teve grande boom pós-pandemia e hoje a receita cresce, em média, 20%. Os relógios - o mais barato a partir de R$ 50 mil -, também ganhou valor como patrimônio, mais que um simples acessório ou para conferir a hora, ilustra Kulkes: "É um investimento".
Além das unidades novas, comercializadas por lojas como a Kulkes, a marca também movimenta o chamado mercado secundário, o second hand, de usados, mas muito valorizados. No segmento de luxo, o empresário cita ainda que faz diferença a fidelização, um trabalho diretamente ligado a quem tem a concessão.
"O nível de atendimento das lojas no Brasil não tem igual no mundo", orgulha-se Kulkes.