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A coluna foca novidades sobre operações, tendência e desempenho do consumo e traz olhar de quem empreende no varejo do Rio Grande do Sul, com conteúdo multimídia.
Publicada em 12 de Dezembro de 2024 às 10:56
Empório Boca do Monte abre onde foi Caverna do Ratão e começa própria história
Sócios-fundadores Maggi e Bonini (dir.) querem criar nova história onde foi a Caverna do Ratão
PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Patrícia Comunello
Abriu. Um dos varejos que estava sendo muito aguardado e teve muita repercussão quando a coluna Minuto Varejo noticiou entrou em operação no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, em uma esquina icônica, onde foi o boêmio Caverna do Ratão. O Empório Boca do Monte estreia com um desafio: criar a própria história e relação com a vizinhança, avisam os dois sócios-fundadores Rodolfo Maggi e Ricardo Bonini.
Abriu. Um dos varejos que estava sendo muito aguardado e teve muita repercussão quando a coluna Minuto Varejo noticiou entrou em operação no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, em uma esquina icônica, onde foi o boêmio Caverna do Ratão. O Empório Boca do Monte estreia com um desafio: criar a própria história e relação com a vizinhança, avisam os dois sócios-fundadores Rodolfo Maggi e Ricardo Bonini.
Lembrando: o nome do novo negócio é uma referência à Santa Maria “da Boca do Monte”, como uma das principais cidades do Centro do Rio Grande do Sul é popularmente chamada.
Bonini, designer e que atuava antes na área de produto de uma empresa de ônibus do Alto Uruguai gaúcho, é da cidade do Centro do Estado.
Do nome ao mix da casa, a ideia é levar ao bairro a operação de mercadinho com produtos mais gourmetizados, do azeite a vinhos e frios (mortadela Ceratti, por exemplo), espumantes, nuts, comidinhas congeladas para levar e feitas no local, de bolinho de bacalhau a outros lanches. “O chope é Brahma”, diz Bonini, citando a marca que era clássico do Caverna.
Nova casa aposta em produtos locais, entre alimentos e bebidas para resolver o dia a dia
PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
A casa está abrindo de segunda a sábado, das 14h às 22h. Mas deve ampliar o horário e mais opções de serviço nos próximos meses. Agora são quatro funcionários para atuar no salão e na cozinha. Os dois sócios estão diretamente envolvidos.
Bonini comenta que demorou um pouco mais que o previsto para abrir - a coluna chegou a indicar que seria no fim de outubro. "O tempo de obra, a enchente, o roubo de fios (ladrões furtam para vender o cobre). Foram vários tombos nesse caminho, mas mais uma casa abriu para o pessoal do Petrópolis aproveitar e dar boas risadas", provoca o designer.
"As pessoas lembram muito desse ponto, da Caverna do Ratão, da história de tudo que aconteceu aqui. O Caverna é lá da década de 1950 e não tem como apagar da história da cidade. Só que a proposta não é reabrir o Ratão, mas trazer uma outra filosofia", comenta Maggi. O antigo bar fechou no começo de 2022, após 60 anos de operação.
O antigo Caverna do Ratão, um "bar chope", fechou no começo de 2022, após 60 anos de operação
GILMAR LU?S/JC
"O desafio é apresentar soluções para as pessoas, que elas encontrem aqui complementos para o almoço, o jantar. Fazer do Empório um ponto de apoio", descreve o sócio, que atua também no ramo e educação corporativa.
"O conceito todo que tem por trás é de "food solution. Vai ter produtos com marca própria e tele-entrega também. Um conjunto de coisas que com o tempo serão complementadas. Isso aqui é só aparência, por trás tem mais coisas. O projeto é maior", avisa Maggi.
"Quando tiver a pleno, vamos abrir das 8h e fechar às 22h. Vai ter café, almoço executivo", adiantam os sócios.
Famosa esquina ganhou nova cor e ambiente interno, com público que já começa a frequentar
PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
"Todo mundo perguntava quando ia abrir. Abrimos! É só chegar e aproveitar", convida Bonini. E as pessoas estão chegando. Na largada, chamou a atenção que muitos moradores davam uma passada para comprar um pastel, levar uma bebida gelada, conta ele. O happy-hour também já começa a ficar movimentado.
"Faltava um lugar assim no bairro. Não tem muita opção", comentou o engenheiro químico Alexandre Gomes, ao entrar com a mulher, a engenheira de produção Paula Cheuiche, pela primeira vez no ponto. "Queremos frequentar mais. A gente não vinha tanto no Caverna", diz Paula.
Gomes e Paula moram no bairro e deram uma entradinha para conhecer a nova casa
PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Outra característica também do começo da operação é que os empreendedores são mega abertos sobre a implantação. O bolinho de bacalhau, que era um petisco tradicional no Caverna também está no cardápio do novo negócio. Maggi comenta que buscou um bom fornecedor e que estão vendo a recepção e o ponto de preparo do quitute.
"Estamos começando, vendo o que funciona, o que precisa melhorar. Queremos que as pessoas participem", avisa Bonini.