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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 27 de Novembro de 2024 às 16:51

Bordaza Shopping abre em 2025 na região mais valorizada de Porto Alegre

D'Agostin destaca áreas verdes e espaços para convivência como trunfos do mall

D'Agostin destaca áreas verdes e espaços para convivência como trunfos do mall

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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"Vamos entregar lojas de moda, gastronomia, serviços e uma pegada bem legal pioneira para um complexo multiuso", avisa o sócio-administrador Matheus D'Agostin, sobre o shopping center que abrirá na avenida Carlos Gomes, 1.130, no começo de 2025, na região mais valorizada de Porto Alegre. "Vamos tratar 100% dos resíduos. Nada vai para aterro", completa ele, sobre o Bordaza Shopping, que está nos detalhes finais no Carlos Gomes Square (CGS) e quer ser destino de quem trabalha e mora na vizinhança.  
"Vamos entregar lojas de moda, gastronomia, serviços e uma pegada bem legal pioneira para um complexo multiuso", avisa o sócio-administrador Matheus D'Agostin, sobre o shopping center que abrirá na avenida Carlos Gomes, 1.130, no começo de 2025, na região mais valorizada de Porto Alegre. "Vamos tratar 100% dos resíduos. Nada vai para aterro", completa ele, sobre o Bordaza Shopping, que está nos detalhes finais no Carlos Gomes Square (CGS) e quer ser destino de quem trabalha e mora na vizinhança.  
Abrir um conteúdo sobre um novo shopping pelo detalhe do que vai acontecer com os resíduos é uma forma de valorizar o papel crucial que os varejistas têm para o futuro do planeta. Em números? A projeção é de mais de 200 toneladas por ano de resíduos entre três torres e o shopping, 50% do volume é de materiais orgânicos, informa a Green Factory, empresa gaúcha responsável pelo estudo e projetos para o complexo.
Agora vamos ao empreendimento. O CGS vem com atributos diferenciados e alguns deles únicos no cenário de shoppings da Capital, como ter certificação de eficiência energética e foco em bem-estar, cita D'Agostin. "Ganhamos um prêmio recente do primeiro conjunto comercial com LEED Well, o Carlos Gomes Center", informa, sobre o ativo que é do mesmo grupo empreendedor e fica ao lado do CGS. O "Well" está ligado a quesitos que avaliam desde aspectos operação à dimensão social e qualidade de vida. 
Área de 30 hectares de uma reserva é uma das atrações centrais do complexo | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Área de 30 hectares de uma reserva é uma das atrações centrais do complexo PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Além da economia circular, base da destinação e do tratamento de resíduos, uma atração é a Área de Preservação Permanente (APP) de 30 hectares ao lado do Bordaza, nome com origem curiosa que mais à frente a coluna explica. Parte das operações estarão voltadas à mancha verde densa e cada vez mais rara na cena da Capital.
O acesso de pedestres vindos pela Carlos Gomes foi pensado para vislumbrar a floresta. Além disso, vai ser feita a integração física entre o Carlos Gomes Center e o CGS. "Terá esplanada com operações comerciais e uma arquibancada para convívio das pessoas", descreve D'Agostin. A concepção e desenvolvimento do projeto uniu três grifes: Spol Architects, Hanazaki Paisagismo e Roseli Melnick Arquitetura.   
Os dois conjuntos comerciais (Carlos Gomes Center e Carlos Gomes Square) vão somar 125 mil metros quadrados de área construída e fluxo diário fixo de 5 mil pessoas. Para um mall, será um prato cheio. Os estacionamentos dos dois complexos, com quase mil vagas, terão interligacão, outra facilidade na mobilidade do mall e torres
O shopping terá operações exclusivas, muitas estreantes no mercado gaúcho, entre elas duas de moda feminina e uma masculina e um restaurante japonês, todas com atuação em São Paulo. Estúdio de beleza, boulangerie (padaria, em francês), cafeteria, gelateria e farmácia estarão no mix distribuído em dois andares. Um food hall ocupará área prevista para a segunda fase, que já está sendo erguida, com 12 a 15 serviços de alimentação. 
"A ideia é atender as pessoas que trabalham em empresas nas torres corporativas do entorno ou de quem mora na região. É um fluxo da semana e de fins de semana", descreve o empreendedor. "Vamos ter áreas (passeios e bancos ao ar livre) para o público descomprimir entre as atividades e em meio ao verde abundante", valoriza ele, enquanto percorre as instalações que já começam a receber obras das futuras lojas.
Projeto do futuro Bordaza Shopping e torres foi desenvolvido por Roseli Melnick, Spol e Hanazaki | BORDAZA SHOPPING/DIVULGAÇÃO/JC
Projeto do futuro Bordaza Shopping e torres foi desenvolvido por Roseli Melnick, Spol e Hanazaki BORDAZA SHOPPING/DIVULGAÇÃO/JC
Muitas das operações também vêm quase como um desembarque casado. São marcas do mercado de São Paulo, comenta D'Agostin, que tinham a intenção de entrar no mercado de Porto Alegre, que cada vez se habilita mais a ser um território para atrair o público com um padrão de consumo bem elevado, que é a característica da vizinhança do Bordaza.
Mas não é só isso. "Num raio de dois quilômetros, estão 400 mil pessoas", contabiliza o sócio-administrador. Porto Alegre é hoje a segunda cidade mais verticalizada do País, com moradores em edifícios, o que explica a alta densidade de quase um terço da população da Capital na região.
O food hall será liderado por uma empresa francesa que atua com refeições corporativas que terá operação em um das torres na B), conta o sócio-administrador, sem dar o nome. Aliás, marcas ainda são guardadas a sete chaves.
São 45 unidades de locação, mas a maioria dos estabelecimentos terá três a quatro módulos. Os restaurantes de comida japonesa e carnes ficarão voltados à reserva. Mesmo com um portfólio de varejos de alto padrão, o Bordaza não se posiciona como um mall para renda mais alta. "Somos democráticos e focados em ser um destino de bem-estar." 
O Carlos Gomes Square tem Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 475 milhões. Os proprietários estão locando áreas das torres corporativas, com 70% a 75% já reservados. O residencial está quase todo vendido pela Melnick. O mall, com quase 10 mil metros quadrados, deve estrear com 50% de ocupação, deixando áreas disponíveis para atração de mais operações no futuro.

Sustentável e de olho no fluxo das pessoas 

Lojas e demais operações ficam em dois andares com paisagismo que tem até limoeiro | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Lojas e demais operações ficam em dois andares com paisagismo que tem até limoeiro PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
O Carlos Gomes Square começou a ser idealizado há mais de uma década, conta D'Agostin. "Chegamos a pensar para a Copa do Mundo de 2014", cita ele, indicando que uma viagem que fez com o pai, Sérgio D'Agostin, também sócio-administrador do complexo, a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para acompanhar a Expo, um dos maiores eventos mundiais da indústria da construção, foi a semente do CGS.  
Foi a imersão na cidade de Masdar, nos Emirados, projetada e construída seguindo conceitos verdes, que convenceu pai e filho a compor o empreendimento com requisitos de sustentabilidade. O lema do Bordaza é "Inspirando você", menos pelo discurso para atrair fluxo e mais pelo exercício físico e de cuidado com tudo que envolve impacto ao meio ambiente e à interação das pessoas.
O ambiente tanto nos passeios centrais como nas laterais traz de forma marcante o verde. As construções terão certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design, em inglês, Liderança em Energia e Design Ambiental) platinum em eficiência energética, uma das mais importantes do mundo. A Petinelli, uma os maiores players do setor no Brasil, toca o projeto para atender às especificações. 
Já chama atenção o paisagismo que domina as áreas de fluxo, além de ter áreas para as pessoas poderem sentar, aproveitar ao ar livre, característica de um mall aberto. Outra atração estará bem na entrada e será uma obra de arte. Os artistas gaúchos Angela Detanico e Rafael Lain, que atuam em escritório em Paris e com carreira internacional, conceberam a Nascente, que será composta por esferas de fibra de vidro a serem instaladas na água e tem conexão com a nascente identificada na APP vizinha. 
A gestão do shopping deve vir com uma preocupação bem importante sobre custos da operação. Um dos focos vai ser ter uma gestão muito enxuta do condomínio, que vai reunir as torres e shopping. Segundo D'Agostin, é um detalhe importante porque é onde justamente os custos acabam pesando mais.
Outra frente importante será a gestão da promoções para gerar fluxo. Buscar iniciativas, por exemplo, que envolvam a comunidade, ligadas a atividades esportivas e bem-estar, está já no plano dos gestores. 

Dois shoppings e um nome em comum

Minuto Varejo - Região mais valorizada de Porto Alegre - avenida Carlos Gomes arredores - empreendimentos imobiliários - metro quadrado - paisagem urbana - investimentos - população - cidade vertical - visão da cobertura da torre residencial - Carlos Gomes Square - projeto Bordaza Shopping | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Minuto Varejo - Região mais valorizada de Porto Alegre - avenida Carlos Gomes arredores - empreendimentos imobiliários - metro quadrado - paisagem urbana - investimentos - população - cidade vertical - visão da cobertura da torre residencial - Carlos Gomes Square - projeto Bordaza Shopping PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Na área onde já desponta o megacomplexo do Carlos Gomes Square, incorporação e construção da Melnick, outro grande empreendimento ancorado por um shopping está quase pronto. Na avenida Carlos Gomes, depois do viaduto Nilo Peçanha, em direção à Zona Norte, fica o novo Bourbon, do Grupo Zaffari, também para abrir no ano que vem. Os dois shoppings reforçam ainda mais a fama da região com metro quadrado mais caro do Estado, pauta de reportagem do Minuto Varejo.
Os dois quase vizinhos na localização tem outra proximidade: a grife Zaffari por trás. O nome "Bordaza" nasceu da união das primeiras sílabas dos três sobrenomes ligados a empreendimentos imobiliários - Bortoncello, D'Agostin e Zaffari e que estão juntos no novo complexo. Mas o Zaffari, do Bordaza, não têm ligação com o grupo que detém a maior rede de shoppings do Sul do Brasil (Bourbon) e lidera o setor supermercadista no Rio Grande do Sul.
O Bordaza será o primeiro projeto neste segmento comercial do braço familiar que está à frente do Carlos Gomes Square, na esquina com Alceu Wamosy. No conjunto ao lado, no Carlos Gomes Center, estão o Mãe de Deus Center, o Novotel e uma torre corporativa.
"As famílias são oriundas do varejo e com essa expertise e mais a concepção do primeiro prédio corporativo triple A da região Sul (Carlos Gomes Center) e com muita pesquisa no exterior em projetos multiuso, adaptamos um formato eficiente e pioneiro", resume D'Agostin

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