O atendimento e a tecnologia certa comandam o resultado de qualquer empresa, da pequena à grande, mesmo que a pauta seja crédito e como é usado na operação. O tópico dominou o painel do WayUp Talks na quinta-feira (14), que reuniu três grifes do varejo brasileiro: Mobly/Tok&Stok, Quero-Quero e Lojas Renner.
"Entender que não lidamos com um só tipo de cliente é crucial", destacou Marcelo Marques, co-fundador e diretor financeiro e de relações com investidores da Mobly, que acaba de oficializar a compra de maioria acionária da Tok e assumiu o comando da principal marca do mobiliário brasileiro. O painel foi organizado pela WayUp Brasil, no Instituto Caldeira, em Poro Alegre,
"Quem é o patrão é o cliente. A gente precisa estar onde ele está. Estar mais disponível para o consumidor já alavancou nosso tíquete médio", endereçou a diretora de Operações da maior varejista de moda do Brasil, Fabiana Taccola, lembrando ainda que a inteligência artificial (IA) "bem usada" também traz uma grande conversão.
No
balanço do terceiro trimestre da varejista, a IA foi apontada como decisiva nos ganhos de desempenho da companhia.
Peter Furukawa, CEO da Quero-Quero, deu alertas sobre o uso de crédito, para não comprometer o negócio, e citou como o social selling (vendas usando redes sociais também pelo canal da loja física) melhorou o desempenho da rede:
"Essa comunicação com o cliente é essencial para elevar vendas, tíquete e frequência de compra".
"O grande desafio é acelerar as vendas com baixo custo, gerando receitas adicionais e fidelizando o cliente", apontou Cláudio César Burtet, CEO da WayUp Brasil, fintech fundada por ex-integrantes da Lojas Renner.