A região das avenidas Nilo Peçanha e Carlos Gomes formam o Eixo T para uma das maiores players em construção de alto padrão e com um pacote de novos empreendimentos já sendo erguidos ou em parte entrando em breve em produção.
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O contorno engloba a região desde o Iguatemi Porto Alegre até as bordas da Terceira Perimetral, traçado onde está inserido a Carlos Gomes e vizinhança, envolvendo os bairros Três Figueiras, Boa Vista e Bela Vista. Outros sofrem influência, mas o corredor de grandes projetos está nesta zona de influência.
"As 10 principais torres comerciais da cidade estão neste eixo e as seis novas torres em execução estarão também", valoriza Luciano Bocorny Corrêa, CEO da CFL. Mas o que já tinha uma concentração de valor, ganhará mais status e passará por uma transformação literalmente estonteante nos próximos quatro a cinco anos, prazo de conclusão dos projetos.
Somente três deles somam Valor Geral de Vendas (VGV) de mais de R$ 1,32 bilhão. "A região tem alta concentração de renda e vai continuar a receber mais público", aposta o empresário do grupo de construção.
Além de um portfólio de apartamentos, coberturas e casas, com valores por unidades que partem de R$ 5 milhões, R$ 10 milhões, há uma variedade de operações com pegada comercial, entre torres corporativas, área comercial para lojas e restaurantes e hotel, que está no complexo NL 2800, na esquina da Nilo Peçanha com a avenida João Wallig, vizinho do Iguatemi. No térreo, vai ter operações comerciais.
A área é parte do desmembramento do mega terreno do Country Club, mesmo que abriu espaço para outros empreendimentos. "Vamos ter uma operação hoteleira super exclusiva, com 84 unidades, marca internacional, com diária acima de R$ 1 mil. Clientes do setor corporativo reclamam que falta equipamento neste nível", comenta Corrêa.
A bandeira ainda é guardada a sete chaves. "Vai ter uma hospitalidade diferenciada. O que foi o Plaza São Rafael no seu auge", cita o CEO, em referência ao hotel situado no Centro Histórico. A combinação de equipamentos com repertório completo (moradia e serviços) busca dar conta da demanda da população e do que ela busca cada vez mais na região de alto padrão em ascensão.
"As empresas querem estar onde as pessoas estão e elas estão cada vez mais nesse eixo T, que é o futuro", projeta O CEO da CFL.
Um dos exemplos é do pacote da CFL, que combina, além do alto padrão de unidades residenciais com igualmente elevado valor para aquisição, operações de gastronomia inéditas no mercado porto-alegrense, empacotados em design de construção que tem concepção de escritório de arquitetura de projeção internacional.
Serão 144 conjuntos comerciais, em megatorre, com acesso pela avenida Marechal Andréa, quase Nilo. A torre corporativa terá 15 andares. O mall gastronômico terá com três restaurantes na Praça Gastronômica, com operações confirmadas de Eat Kitchen, Bottega Maria e Olin (Nilo, ao contrário), do grupo Manda Brasa.
O rooftop será com o Grupo Te2, dono de restaurantes como 300, Provocateur e Mesa. Os empreendedores citam que o projeto segue tendência de grandes centros urbanos como Nova York, Paris, Londres e Miami. Serão 750 metros quadrados que terão um skyline de Porto Alegre.
A Country Tower foi desenvolvida pela Arquitectonica, um dos maiores e mais premiados escritórios de arquitetura do mundo, valoriza a CFL, e assina torres residenciais do empreendimento em área de mais de 15 mi metros quadrados.
"Sensibilizamos o Bernardo Fort Brescia, um dos maiores arquitetos do mundo, para um projeto inovador e com potencial transformador", comenta Corrêa. A torre gera impacto pelas curvas, com elipses de um extremo ao outro da construção.
Todos que podem querem estar na Nilo Peçanha. Os atributos dos empreendimentos respondem por si, dispensando estratégias marqueteiras. É só olhar o resultado. O NL 2800 tem 95% das unidades vendidas, e o Country Tower, lançado em agosto, tem quase 70% comercializado.
Outro projeto da CFL, que se conecta ao Eixo T, mas residencial, o Tauphick, no miolo do Bela Vista, teve mais de 30% das 46 unidades vendidas em quatro semanas. O Country Tower é a vitrine de tudo que a CFL entende que pode ser entregue na região.
O CEO da incorporadora, Luciano Corrêa, valoriza a posição com arquitetura internacional e visão da área do Country Club. Até o oitavo andar, serão auditórios, salas de reuniões e unidades para empresas menores e profissionais liberais. Do nono ao 15º andares, terão operações corporativas. "Fizemos um mix do produto", explica o CEO.
O projeto prevê área com paisagismo e acesso público, onde estarão grifes de gastronomia exclusivas. Corrêa cita, provocando: "Teremos a vista para os 55 hectares verdes do campo de golfe".