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Patrícia Comunello

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Publicada em 14 de Novembro de 2024 às 13:33

Unisuper reabrirá lojas arrasadas pela enchente como atacarejo

Consumidores estavam aliviados com a reabertura da loja no coração do Mathias Velho

Consumidores estavam aliviados com a reabertura da loja no coração do Mathias Velho

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Uma das redes de supermercados do Rio Grande do Sul mais afetadas pelas cheias de maio reabriu a sétima operação nesta quinta-feira (14) em uma das cidades mais arrasadas pela inundação na Região Metropolitana. Além da retomada da sétima filial em Canoas, que teve fila e clientela aliviada por ter o super de volta no bairro Mathias Velho, a Unisuper vem com uma novidade. A rede vai entrar no mundo dos atacarejos.
Uma das redes de supermercados do Rio Grande do Sul mais afetadas pelas cheias de maio reabriu a sétima operação nesta quinta-feira (14) em uma das cidades mais arrasadas pela inundação na Região Metropolitana. Além da retomada da sétima filial em Canoas, que teve fila e clientela aliviada por ter o super de volta no bairro Mathias Velho, a Unisuper vem com uma novidade. A rede vai entrar no mundo dos atacarejos.

Vídeo: A reação dos moradores ao ter o 'super do bairro' de volta

As últimas duas lojas que ainda estão fechadas, também afetadas pelas cheias, serão reabertas no formato que combina volume de produtos e preço. A bandeira será o Uni Atacadista, que deve estrear em dezembro no antigo Unisuper que ficava na rua Boa Saúde, no Mathias Velho. A segunda unidade do Uni Atacadista abre em janeiro na mesma região.   
A bandeira vai disputar o mercado que tem ganhado grandes operações com players como Comercial Zaffari (Stok Center), de Passo Fundo, Grupo Zaffari (Cestto), Fort (grupo Pereira), Via Atacadista (grupo Passarela), Imec (Desco) e Carrefour (Atacadão). 
"A gente já tinha definido que ia entrar no modelo. Decidimos fazer agora para colocar a loja dentro do bairro. As outras estão mais perto da BR-116", explica Sandro Formenton, CEO da Unisuper.
As instalações serão ampliadas, em área e altura, para adaptar ao formato, que exige maior pé direito para instalar as prateleiras verticais onde são inseridos paletes de produtos para dar conta do volume. O atacarejo atende tanto consumidor final como os chamados transformadores (lancherias, restaurantes e outros tipos de alimentação) e mercadinhos de bairro.   
Formenton diz que a previsão é que cada atacarejo tenha de 5 a 6 mil itens no mix e ainda estacionamento com mais de 50 vagas. O investimento previsto é cerca de R$ 10 milhões por loja, de obras a estoque. Para viabilizar esse aporte, o presidente diz que as famílias proprietárias estão fazendo o investimento com geração de caixa na venda de imóveis.

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