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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 08 de Novembro de 2024 às 20:23

Cais Embarcadero reabre melhor pós-enchente, avisam empreendedores

Alameda Por do Sol, de frente para lago, terá volta de todos os restaurantes

Alameda Por do Sol, de frente para lago, terá volta de todos os restaurantes

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Patrícia Comunello
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"Vai retomar até melhor de onde paramos", aposta um dos donos da cantina Família Facin, Rodrigo Facin, à espera da clientela na terça-feira (12), quando o Cais Embarcadero reabrirá ao público e com novidades , seis meses após a inundação que cobriu quase tudo no complexo no Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre. 
"Vai retomar até melhor de onde paramos", aposta um dos donos da cantina Família Facin, Rodrigo Facin, à espera da clientela na terça-feira (12), quando o Cais Embarcadero reabrirá ao público e com novidades , seis meses após a inundação que cobriu quase tudo no complexo no Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre. 
Os sócios do Embarcadero informaram, em evento no fim da tarde desta sexta-feira (8) para mostrar pela primeira vez como ficou o espaço após as obras, que o valor entre prejuízos e reconstrução ficou entre R$ 15 milhões a R$ 20 milhões.
"Vai retomar até melhor de onde paramos", aposta Facin, de frente para lago | PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
"Vai retomar até melhor de onde paramos", aposta Facin, de frente para lago PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
O governador gaúcho, Eduardo Leite, e o prefeito da Capital, Sebastião Melo, foram ao local. "O Embarcadero está voltando melhor do que era antes. É  um símbolo, um ícone (da retomada)", reforçou Leite, ao caminhar pelas instalações e sob forte sol. O clima era de happy-hour. 
Facin olha para o salão já recomposto, na Alameda Por do Sol. e acredita que a atração volta com força pela relação que foi estabelecida desde 2021, quando abriu o empreendimento:
"O Cais Embarcadero já era um local consolidado. Porto Alegre abraçou a ideia e o contato com o Guaíba", completa o empresário, que terá outra operação, desta vez uma pizzaria mais para perto da avenida, que abrirá até fevereiro.
Emocionante", diz Ventre, sobre volta; "Está mais bonito do que antes", emenda Melina | PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Emocionante", diz Ventre, sobre volta; "Está mais bonito do que antes", emenda Melina PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
No retorno, serão 35 marcas, de gastronomia a varejo de moda, acessórios, souvenires, bebidas e conveniência. Cinco ocupantes pré-cheias não voltam: Sole Pizzeria, Cacau Show, Monkey Jack, Z Café e Gang. Cinco novos entram. Além da pizzaria Facin, vai ter Japesca Temakeria, Tapas y Besos, Tawa Bar e Voa Park.    
"É emocionante", resume Nico Ventre, ao lado da irmã e sócia Melina, em uma das marcas de gastronomia emergentes na Capital, a Eat Kitchen. "Está mais bonito do que antes. Usamos isso (restauração) de mola propulsora para fazer mais", descreve Melina, que chora ao comentar a superação e apoio que tiveram de funcionários, clientes ao complexo. "Recebemos também mensagens incríveis, dizendo quanto éramos necessários."
Bandeira do Rio Grande do Sul fincada na borda da área virou símbolo do retorno | THAYNÁ WEISSBACH/JC
Bandeira do Rio Grande do Sul fincada na borda da área virou símbolo do retorno THAYNÁ WEISSBACH/JC
O Eat Kitchen prepara nova unidade, mas no BarraShoppingSul, que deve abrir em dezembro ou janeiro, informam os irmãos. O Isoj, que faz fusão das culinárias peruana e japonesa, reabre no Cais e em seguida também no Barra. Na área do Cais, há um esforço para que a maior parte das marcas esteja aberta no retorno. 
Para viabilizar a reabertura, o governo do Estado aceitou a prorrogação do prazo da concessão, que terminaria no segundo semestre de 2026, e irá até 2031. Serão mais 5,5 anos. Falta oficializar o aditivo. O pleito foi feito pelos empreendedores.
Leite explicou que estão sendo feitos estudos sobre o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, que pode contemplar outro pleito do Embarcadero: a isenção por alguns meses da outorga, devido aos gastos com a restauração.  
Um dos sócios do empreendimento, Fernando Tornaim, da Tornak (o Embarcadero tem como sócios Tornak e DC-Set), destacou que o incentivo da população e dos operadores impulsionou a decisão de reinvestir no complexo.    

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