Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora
Minuto Varejo

Alguns dos nossos patrocinadores

Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 13 de Outubro de 2024 às 14:37

Como a Amazon escolhe nome dos centros de distribuição pelo mundo

MQY1, perto de Nashville e um dos mais tecnológicos da Amazon, tem sigla do Smyrma Airport

MQY1, perto de Nashville e um dos mais tecnológicos da Amazon, tem sigla do Smyrma Airport

AMAZON/DIVULGAÇÃO/JC
Compartilhe:
Patrícia Comunello
Patrícia Comunello
O centro de distribuição (CD) da Amazon que foi o palco do Delivering the Future de 2024, evento que a coluna Minuto Varejo acompanhou, no Tennessee, nos Estados Unidos, e que apresenta as novas apostas em inovações da gigante, chamou a atenção não só pela conexão com a música, já que fica perto de Nashville, capital do ritmo country americano.
O centro de distribuição (CD) da Amazon que foi o palco do Delivering the Future de 2024, evento que a coluna Minuto Varejo acompanhou, no Tennessee, nos Estados Unidos, e que apresenta as novas apostas em inovações da gigante, chamou a atenção não só pela conexão com a música, já que fica perto de Nashville, capital do ritmo country americano.

LEIA MAIS: Amazon mobiliza CDs, pessoas e robôs para fazer entrega mais rápida

Tem uma curiosidade sobre como a gigante do e-commerce definiu a sigla do grande complexo, o MQY1, e que identifica os seus CDs pelo mundo.
As letras e o número têm um motivo bem pragmático: a Amazon batiza os complexos com o nome do aeroporto internacional ou maior aeródromo da região próximos ao parque logístico que prepara as mercadorias a serem enviadas aos consumidores.
O MQY1 é de Smyrna Airport, que fica em Rutherford, também no Tennessee, com operações comerciais e militares.
O de Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul e um dos 10 do Brasil, é POA1, porque o Aeroporto Internacional Salgado Filho, é o mais perto, explica o head de Relações Públicas (RP) da companhia no Brasil, Thomas Kampel.
"Como a Amazon expandiu muito a operação nos anos recentes, para facilitar a nomenclatura e o trânsito dos funcionários no âmbito mais global, todo centro leva nome do aeródromo Internacional ou do principal mais próximo", associa Kampel. 
O número varia de acordo com a quantidade de CDs. O Estado tem apenas um, que fica na Região Metropolitana. "Em São Paulo, tem GRU2, GRU5, no Rio de Janeiro, é GIG, de Galeão", exemplifica Kampel.  
Tudo visa a facilitar a conexão entre uma operação de envio e a logística mais rápida. É uma denominação mais técnica (consumo interno das operações), porque o mercado costuma se referir aos complexos pela cidade ou hub logístico onde a estrutura se encontra.
São mais de 400 unidades pelo mundo. O MQY1 (CD) tem mais de 334 mil metros quadrados, 2,5 mil funcionários e é um dos maiores da companhia no mundo.
Um dos atributos é ter robôs, em diferentes modelos, incluindo humanóides, atuando em diferentes etapas da preparação dos pacotes para despachar ao destino. A robótica auxilia nas tarefas mais pesadas e repetitivas, para liberar os trabalhadores para outras atividades, e no maior ritmo e volume de processamento, uma obstinação da gigante de e-commerce. 

Notícias relacionadas