De Mountain Juliet, no Tennessee, nos Estados Unidos
Tudo é gigante no centro de distribuição (CD) da Amazon, em Mountain Juliet, distante 30 minutos de Nashville, capital da música country americana.
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Mas a força do complexo, em operação desde 2021 e com
capacidade de processamento de 30 milhões de pacotes, é cada vez mais impactada pela ação compartilhada entre 2,5 mil funcionários e um time de robôs, o
“quarteto fantástico” Cardinal, Pegasus, Proteus e Robin, que faz parte da escalada de inovação da companhia para
acelerar os processos de entrega e reduzir custos.
O MQY1, como é chamado no fluxo interno e seguindo a denominação do aeroporto mais próximo - regra para CDs da gigante em todo o mundo -, também é polo de experimentação da atuação de robôs humanoides, que se assemelham a humanos.
Pegasus faz a classificação e separa pacotes dentro de linhas do CD para endereçar ao destino
AMAZON/DIVULGAÇÃO/JC
A coluna Minuto Varejo conheceu uma pequena fração, mas mesmo assim de grandes dimensões, do mega complexo, durante o Delivering the Future 2024, no começo de outubro, evento voltado a jornalistas de diversas partes do mundo, no qual a Amazon apresenta os focos de investimentos e novas tecnologias.
inovação da companhia para toda a operação de entrega de mercadorias, além de soluções que gerenciam todo o sistema, entre o momento que o consumidor começa a navegar pela plataforma até receber o produto na porta de casa, em diversas parte s do mundo.
Os robôs, desenvolvidos por equipes da própria companhia, estão envolvidos com tarefas em pontos cruciais do funcionamento de CDs como o de Mountain Juliet, chamados de nova geração das estruturas logísticas gigantes.
Robô Proteus faz trabalho mais pesado no transporte de pacotes, aliviando a carga para funcionários
AMAZON/DIVULGAÇÃO/JC
Nas áreas que a reportagem teve acesso, o quarteto opera desde a separação de pacotes, gerenciamento e classificação e nas tarefas mais pesadas, literalmente pela carga de transporte, o que alivia o trabalho das equipes de funcionários nas áreas.
Em meio aos setores onde mercadorias se deslocam de diversos pontos em extensões a perder de vista, o Proteus, que parece um carrinho de corrida de kart, com front luminoso semelhante a olhos, desloca-se rapidamente até se encaixar sob um carrinho (estilo estante) onde estão embalagens já etiquetadas para serem remetidas aos consumidores em diferentes cidades.
Dezenas de Proteus circulam pela área transportando os conjuntos até o local de despacho, para serem levadas a caminhões de entrega.
“O Proteus é o nosso primeiro robô móvel autônomo que pode se mover em áreas abertas em nossas instalações, transportando carrinhos vazios e cheios, tudo isso enquanto navega ao lado dos nossos funcionários. O Cardinal é o nosso braço robótico que empilha pacotes com maestria. Tudo isso representa um progresso incrível e rápido”, define Udit Madan, vice-presidente de operações globais da Amazon, lembrando que as inovações e as evoluções dos robôs são dinâmicas.
CDs como o MQY1 são um laboratório de aprendizados. “É aqui que o futuro do nosso mundo começa”, resume Madan.
Conheça o MQY1, em Mountain Juliet, Tennessee:
Operação: desde 2021
Trabalhadores: 2.500 pessoas
Capacidade: 30 milhões de pacotes
Área: cinco andares com 914 mil metros quadrados, área de 55 campos de futebol
Automação: Opera com robôs e faz testes com humanoides
Eficiência: redução de 25% no tempo de processamento de pedidos e custo de atendimento; 100% de embalagens recicláveis