Um dos restaurantes mais tradicionais de Porto Alegre protagonizou uma quinta-feira (10) agitada. Nada a ver com o famoso lombinho de porco na tábua e acompanhamentos como polenta frita e maionese. A Churrascaria Barranco esteve envolvida na suposta informação de quem o negócio estaria à venda. Os donos desmentiram:
"A oferta é falsa, indevida e não autorizada, além de conter informações que não refletem a realidade da empresa", disse o proprietário Elson Furini, em nota. O Barranco tem 55 anos de operação, e Furini, 76 anos, está há 50 anos à frente da operação.
Um documento com 50 páginas, em formato de PDF e com a trajetória da casa, situada na avenida Protásio Alves, 1578, além de números de receita, funcionários, perfil do negócio, que tem ainda o Barraquinho, e até financiamentos e relação com bancos, foi compartilhado, provocando o burburinho. O proprietário garantiu que os dados não refletem a realidade do negócio.
"Lamentamos o erro daqueles que produziram esse material e contamos com a colaboração de nossos clientes e admiradores para que não compartilhem tal conteúdo", apelou o empresário do ramo da gastronomia porto-alegrense.
"Episódios como esse apenas fortalecem o vínculo que o Barranco construiu com a comunidade gaúcha e brasileira, pautado na qualidade de seus serviços, e reafirmam o nosso compromisso com a continuidade desse trabalho por muitos e muitos anos", completa o comunicado de Furini.
O proprietário disse à coluna Minuto Varejo que fará registro do caso na Polícia e também vai acionar os responsáveis pelo documento vazado na Justiça.
Nadia, filha de Furini, que reside em Nova York desde os anos 2000, conta que soube da informação da suposta venda nesta quinta e com surpresa. Ela também destaca a repercussão: "Foi muito interessante ver uma 'comoção' de amigos próximos", relata ela, que atua na Associação Nacional de Publicidade, dos EUA.