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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 16 de Outubro de 2024 às 08:50

Pizzaria Parma D'Oro abre na Protásio, perto da antiga Caverna do Ratão e futuro empório

Pizzaria, segunda da Parma D'Oro, fica na esquina da avenida Protásio com rua Santos Neto

Pizzaria, segunda da Parma D'Oro, fica na esquina da avenida Protásio com rua Santos Neto

PIZZARIA PARMA D'ORO/DIVULGAÇÃO/JC
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Patrícia Comunello
Patrícia Comunello
"Patricia!! Tudo bem? Vimos sua publicação sobre o novo comércio ali onde era o "ratão" (Caverna do Ratão). Somos vizinhos e acabamos de abrir uma pizzaria na esquina da rua Santos Neto com a Protásio! Gostamos muito do seu conteúdo e gostaríamos de saber da possibilidade de fazer uma publicação sobre a pizzaria!!" Claro! Bora! 
"Patricia!! Tudo bem? Vimos sua publicação sobre o novo comércio ali onde era o "ratão" (Caverna do Ratão). Somos vizinhos e acabamos de abrir uma pizzaria na esquina da rua Santos Neto com a Protásio! Gostamos muito do seu conteúdo e gostaríamos de saber da possibilidade de fazer uma publicação sobre a pizzaria!!" Claro! Bora! 
Lá vai: quem enviou a mensagem provocativa foi Felipe Postingher, dono com a mulher Betina Sulzbach, da Parma D'Oro Pizzaria, com uma fachada em amarelo ouro (remete a tempos dourados e clássicos) e fica bem posicionada, no lado do fluxo no sentido bairro-Centro, no bairro Petrópolis, um dos mais tradicionais de Porto Alegre e onde reside um dos nomes mais importantes da Literatura gaúcha, Luis Fernando Verissimo
Mas a história aqui é sobre a pizzaria, que abriu na avenida Protásio Alves, 1928, como "noticiou" Postingher lá em cima, bem na diagonal da antiga Caverna do Ratão, que vai ter um novo negócio, o Empório Boca do Monte, em alusão a Santa Maria, que popularmente é chamada de Santa Maria da Boca do Monte, devido à geografia onde se situa, bem no coração do Rio Grande do Sul.
Postingher, com uma piza marguerita, diz que a nova unidade foi "sonho se realizando" | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Postingher, com uma piza marguerita, diz que a nova unidade foi "sonho se realizando" PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
A coluna deu a novidade. Um dos sócios do Boca do Monte, Ricardo Bonini avisa que, por questões técnicas da instalação, vai atrasar um pouco mais para abrir. A previsão é mais para o fim de outubro.   
A Parma D'Oro fez um movimento que ganhou adeptos em outras áreas de Porto Alegre, após a enchente histórica de maio deste ano. A marca montou a primeira unidade na rua Vasco Alves, 211, no Centro Histórico, em fevereiro de 2020. "Abrimos um mês antes da pandemia", cita, detalhe impossível de esquecer. O foco é delivery. 
O ponto não foi inundado, mas fechou por 20 dias por falta de água e luz. Problema que afetou negócios em muitos bairros, mesmo sem ter inundação. O impacto da enchente ainda é sentido. "O movimento caiu 30%", lamenta o dono da Parma. Empresas revisaram a localização ou ainda não reabriram em regiões mais arrasadas, como avenida Farrapos e bairros cortados pela via, na região do Quarto Distrito.
Antes de entrar no mundo da pizza, o dono da Parma atuou em tradução e fez voluntariado no exterior. "Viajando por aí, pude experimentar todos os tipos de pizza", conta. Mas a ligação com o negócio atual começou cedo. Ele começou a trabalhar aos 18 anos como pizzaiolo em Garibaldi, na Serra Gaúcha, onde nasceu.
Ponto na Protásio tem áreas para clientes sentarem e comerem a pizza no local | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Ponto na Protásio tem áreas para clientes sentarem e comerem a pizza no local PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
A unidade do Petrópolis começou a ser preparada em fevereiro deste ano. Era para abrir em junho, mas atrasou devido ao evento climático. "Esta unidade é nosso sonho se realizando. Investimos muito na reforma da sala, em um ponto com grande fluxo de carros. A esquina mostra nossa marca para muitas pessoas", descreve Postingher. Visibilidade do telefone da marca é tudo para um negócio que foca tele-entrega.
"São 18 mil veículos por dia passando em frente. É muita gente vendo nossa marca. Esperamos que isso faça com que mais pessoas conheçam e provem nossa pizza", projeta ele. 
É possível também consumir no local. O espaço com mesas é bem agradável. Os grafismos nas paredes chamam a atenção, além dos desenhos multicoloridos das caixas, criados pelo próprio dono, onde as pizzas são colocadas. Dá vontade de guardar a embalagem, que vem com gramatura maior de papelão para conservar por mais tempo a temperatura do pedido, conta Postingher. 
Embalagens das pizzas, expostas na parede, chamam a atenção pela arte e pelo colorido | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Embalagens das pizzas, expostas na parede, chamam a atenção pela arte e pelo colorido PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
"Temos esse espaço para quem faz questão de pegar a pizza saindo do forno, o que é bem melhor de comer", recomenda o dono. 
O produto da casa segue o "estilo tradicional/brasileiro", mesclando elaboração italiana e americana, descreve ele. "Nosso diferencial é a massa, que é de longa fermentação, aberta na mão e na hora do pedido. Nosso molho de tomate é artesanal, feito por nós mesmos toda a semana", detalha Postingher.
O cardápio tem 25 sabores salgados tradicionais e 10 veganos, além de oito doces. O maior tamanho (40 centímetros), para três a quatro pessoas, custa R$ 93,00. A pizzaria atende de terça a domingo, das 18h às 23h30min, com tele e serviço local (até as 23h). No Centro, são os mesmos dias e horários, mas sem salão, só retirada.  
Para amantes de pizza, o pizzaiolo faz um alerta: "É proibido encostar na borda, após abrir a massa". A regra faz parte do modo de preparo dos italianos, explica o dono da Parma. Melhor não arriscar e provar a borba da pizza já pronta, sugere o Minuto Varejo.  

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