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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 22 de Setembro de 2024 às 10:52

Cais Embarcadero terá prorrogação de contrato e está prestes a reabrir

Área do Cais Embarcadero está em obras aceleradas para recompor estruturas e reabrir

Área do Cais Embarcadero está em obras aceleradas para recompor estruturas e reabrir

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Patrícia Comunello
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Um dos maiores atrativos na orla do Guaíba a surgir nos últimos anos está prestes a voltar ao dia a dia dos porto-alegrenses e de visitantes da Capital. Arrasado pela enchente histórica de maio, o Cais Embarcadero está contando os dias para reabrir. Uma resposta que estava sendo muito aguardada acaba de sair, obtida pela coluna Minuto Varejo.
Um dos maiores atrativos na orla do Guaíba a surgir nos últimos anos está prestes a voltar ao dia a dia dos porto-alegrenses e de visitantes da Capital. Arrasado pela enchente histórica de maio, o Cais Embarcadero está contando os dias para reabrir. Uma resposta que estava sendo muito aguardada acaba de sair, obtida pela coluna Minuto Varejo.
"Pode informar que o contrato será reequilibrado", avisa a Secretaria de Reconstrução Gaúcha, em mensagem pelo WhatsApp.
A notícia traduz um quesito decisivo para o futuro e a sustentabilidade das operações, que amargaram grandes prejuízos - muitas delas tiveram destruição total -, e estão recompondo instalações para reabrir.
Os empreendedores do complexo, aberto em 2021, terão atendido o pleito de prorrogar o contrato que vence em 2026. São cinco ano e meio. O pedido foi para estender a 10 anos, o que fecharia em torno de 2030.
"O tempo de prorrogação está sendo definido", esclarece a pasta. O documento do aditivo, alterando as condições originais, está com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para ajustes jurídicos finais. Depois de liberado, será assinado entre governo e a empresa que faz a gestão. O exame demorou, gerando ansiedade entre os empreendedores, porque o Cais Embarcadero está dentro da área do Cais Mauá, cuja concessão passa por reexame.   
Enchente danificou 70% das operações; restaurantes em frente ao Guaíba foram arrasados  | THAYNÁ WEISSBACH/JC
Enchente danificou 70% das operações; restaurantes em frente ao Guaíba foram arrasados THAYNÁ WEISSBACH/JC
Em agosto passado, o diretor da operação, Eugenio Corrêa da DC SET, uma das sócias do projeto, deixou claro que a extensão do prazo era decisiva para dar condição de recompor os gastos, tanto da estrutura geral, que cabe aos gestores e donos do negócio, como das marcas que estão no local.  
Corrêa também havia informado à coluna que os prejuízos com o impacto da cheia poderia ficar entre R$ 5 milhões a R$ 10 milhões, além dos aportes para restabelecer a infraestrutura. Além disso, tem a despesa das unidades, entre restaurantes - parte deles de frente para o Guaíba, bares, fast-food, lojas de vestuário, suvenires, bebidas, azeites e conveniência. 
O empreendimento também pretendia buscar a isenção de outorga por um período, para dar fôlego financeiro à reconstrução. A outorga é paga ao Estado pelo uso da área, como um aluguel.
Apesar de não ser possível acessar as áreas onde estão as cerca de 40 operações - 70% delas tiveram grande impacto, segundo o complexo -, é possível ver, da avenida Mauá, o ritmo forte de preparativos, com movimentação de homens nos passeios, Também já guindaste para auxiliar em partes das instalações. 
Sobre a data de reabertura, Corrêa ainda faz suspense. A intenção é liberar as operações tão logo esteja formalizado o aditivo do prazo

"Tá triste (tudo fechado), mas a gente espera que reabra logo", comenta Silveiro | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
"Tá triste (tudo fechado), mas a gente espera que reabra logo", comenta Silveiro PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
"Estamos trabalhando para a reconstrução e em que condições vamos voltar. Queremos resgatar o cartão postal da cidade. O Cais Embarcadero é importante para o trade de Turismo. Em dias de semana, 40% a 50% do turismo de negócio passava por aqui. O "tira gravata", que virou uma cena clássica nas mesinhas de bares e restaurantes, precisa de apoio para voltar", dá a real o diretor. 
Entre as operações, o Isoj Nikkei Sushi Bar espera voltar a ter clientes entre o fim de outubro e começo de novembro.
A marca, que desembarcou no complexo em 2021 e vai expandir no BarraShoppingSul, na Zona Sul, o restaurante, aproveita a reconstrução para vir com "revitalização completa da estrutura". O investimento é de cerca de R$ 200 mil. Enquanto estava fechado, o negócio apostou em tele-entrega.

Rosângela e Bender estavam caminhando pela orla e lamentaram fechamento do Embarcadero  | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Rosângela e Bender estavam caminhando pela orla e lamentaram fechamento do Embarcadero PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Entre os frequentadores, a expectativa é alta para ter logo a área de volta à cena da cidade. O professor de inglês Luiz Antônio Silveiro, que costuma frequentar a região, define: "Tá triste (tudo fechado), mas a gente espera que reabra logo". 
O casal Rosângela Carnine Bender, professora municipal, e Geomar André Bender, servidor federal da carreira da Advocacia Geral da União, deu uma parada em uma caminhada para saber de um segurança sobre a reabertura.
"Ele disse que não tem data ainda", observou Bender: "Uma pena (que não tem prazo ainda). É um lugar muito bonito, gostamos muito de vir aqui. Era uma área que estava abandonada". 

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