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Patrícia Comunello

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Publicada em 23 de Agosto de 2024 às 18:06

Lojas em ex-Carrefour e Porto Alegre: grupo de SC abrirá 8 atacarejos no RS

Fort, do grupo Pereira, vai ter duas novas lojas até o fim do ano e outras seis em 2025

Fort, do grupo Pereira, vai ter duas novas lojas até o fim do ano e outras seis em 2025

MARCELO PERTILE DOS SANTOS/DIVULGAÇÃO/JC
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A batalha dos atacarejos em solo gaúcho continua mais quente do que nunca. Depois de noticiar que o maior grupo no formato de loja vai abrir mais três unidades até o fim do ano e outras seis em 2025, a coluna Minuto Varejo revela os planos de expansão no mercado local da sétima maior varejista de supermercados do País.
batalha dos atacarejos em solo gaúcho continua mais quente do que nunca. Depois de noticiar que o maior grupo no formato de loja vai abrir mais três unidades até o fim do ano e outras seis em 2025, a coluna Minuto Varejo revela os planos de expansão no mercado local da sétima maior varejista de supermercados do País.
O ritmo é acelerado. "Vamos ter um final de ano de muito trabalho e correria", resume João Pereira, vice-presidente do grupo Pereira, de Santa Catarina. O grupo espalhará a bandeira Fort Atacadista entre a Região Metropolitana e Centro do Estado. Até onde Pereira contou.
Na liderança do formato, está a Comercial Zaffari, dona do Stok Center, que pretende chegar a 60 pontos até 2027. Hoje são 33, a mais recente aberta em Torres. Outros players também têm ampliação: Grupo Zaffari tem dois Cestto e vai abrir mais cinco até o fim de 2025. Grupo Imec abre, em Xangri-Lá, o Desco onde era Nacional. Novo Hamburgo, aliás, terá mais dois atacarejos: Stok Center e Cestto.  
Este ano serão mais duas unidades do Fort, uma delas onde era o Carrefour, em Santa Cruz do Sul. Seleção para 250 vagas de emprego será de 26 a 30 de agosto. A outra loja será em Novo Hamburgo e está em construção, com 250 empregos.
Apesar dos preços de locação ou venda de ativos da varejista francesa serem considerados bem salgados por supermercadistas que o Minuto Varejo tem ouvido - o que explica muitos prédios que foram BIG e migraram para Carrefour ainda estarem fechados -, a varejista catarinense acertou o negócio.
Em 2023, o Pereira acertou a locação da loja que foi Maxxi-Atacado em Viamão, agora Fort. O Asun chegou a acertar a compra do ponto, mas não conseguiu receber o imóvel e desfez o contrato. O Fort entrou no Estado em 2023 e hoje tem três unidades: Canoas, Caxias do Sul e Viamão.
O ritmo "forte", num trocadilho com o nome da bandeira, tem uma razão bem compreensível: "Depois (das duas de 2024), serão mais seis lojas. Mais de R$ 500 milhões em investimento", adianta o vice-presidente. O plano completo, incluindo para outros estados, será divulgado em outubro. 
"Duas em Porto Alegre", garante Pereira. Uma delas estava prevista para a Zona Leste - a coluna já mostrou licenciamento para as obras -, na avenida Manoel Elias, onde abriu, a poucos metros, um Stok Center.
O empresário catarinense faz suspense agora sobre as localizações. "A concorrência se antecipa e coloca loja onde vamos colocar. Isso fortalece (o mercado)", opina.
"Quando muitos tiram o pé (acelerador), apostamos em nosso desempenho", explica o empresário, que projeta faturamento bruto de R$ 15 bilhões este ano, com 12 aberturas, três no Estado. A cifra é 13,6% maior do que a de 2023, de R$ 13,2 bilhões. No ano que vem, serão 14 filiais, quase a metade no mercado gaúcho.
As unidades terão, em média, de 5 mil a 6 mil metros quadrado de área de venda, e 25 a 260 empregos diretos e 100 indiretos.
Sobre a superpopulação de atacarejos, com tantas bandeiras abrindo pontos, Pereira encara com naturalidade: "Se não tivesse este movimento de atacarejo, estaria abrindo hiper e super. Só mudou o nome". 
A expansão, diz o vice-presidente, é parte da aposta do grupo na recuperação pós-cheias. "Já viemos de enchente, fomos muito prejudicados e saímos mais fortes", recorda ele, que passou pelo Estado nessa terça-feira (20) para uma ação na loja em Canoas. O grupo repassou R$ 900 mil de doações feitas nas lojas para ajudar gaúchos atingidos pelas inundações. 

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