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Até o final do ano, tem de abrir mais três (Stok Center) ainda", avisa o presidente do grupo que lidera no segmento de atacarejos no Rio Grande do Sul e
é o segundo do setor supermercadista. A
coluna Minuto Varejo já apelidou o grupo da
Comercial Zaffari, de Passo Fundo, de rei dos atacarejos.
Com a meta de expansão até dezembro, a rede alcançará 36 unidades da bandeira Stok Center. No total, serão 46, com mais 10 operações de supermercado de vizinhança.
Depois de
Torres, que ganhou nesta terça-feira (20), a 33ª filial da bandeira, virão
duas unidades na Região Metropolitana e outra na Serra.
A próxima da agenda de
estreias do ano será em Novo Hamburgo. "Abre durante setembro", confirma o
presidente do grupo varejista, Sergio Zaffari, em meio à
Expoagas 2024, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre, onde deu uma passada nesta terça, primeiro dia do evento, que vai até quinta-feira (22).
"Semana que vem batemos a data." A coluna já noticiou que a loja está quase pronta e projetou que seria inaugurada no mês que vem.
Na cidade referência de calçado, o 34º Stok Center terá mais de 6 mil metros quadrados de loja, com aporte de R$ 55 milhões a R$ 60 milhões. A unidade fica em um complexo, que já tem outras empresas e terá mall de lojas, com farmácia e restaurantes. "Já são 7 mil pessoas trabalhando ali no SX", cita.
Loja em Torres vem com layout mais arejado e tem estacionamento abaixo da área de venda
COMERCIAL ZAFFARI/DIVULGAÇÃO/JC
Em novembro,
será a vez de Caxias do Sul, que terá a terceira unidade do grupo, desta vez na saída para a BR-116, com 6 mil metros quadrados e 200 empregos, mesmo nível de investimento de Novo Hamburgo.
Para fechar o portfólio de 2024, virá São Leopoldo no mesmo porte, valor e vagas de Caxias do Sul e NH, em frente a uma estação da Trensurb, na zona urbana.
No Litoral Norte, a terceira filial da grife - as outras duas estão em Capão da Canoa e Tramandaí - tem 4,6 mil metros quadrados de área de venda. O investimento foi de R$ 50 milhões, sendo R$ 30 milhões de obra, R$ 10 milhões em equipamentos e R$ 10 milhões em estoque, detalha Zaffari. O terreno foi alugado para erguer a operação. A unidade gerou 180 empregos diretos.
O montante fica bem acima da média que vinha de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões de anos anteriores. Um dos motivos, explica o presidente da segunda maior supermercadista do Estado.
"As obras em si têm subido mais, de ferro a materiais, isso já vinha ocorrendo antes das cheias. O aumento já vem há dois, três anos", comenta ele. "Fazer com R$ 30 milhões só na obra é difícil".
No caso de Torres, tem outra razão que contribuiu para elevar o aporte e que é uma novidade nos empreendimentos. "Ela tem estacionamento embaixo da área da loja", explica o presidente. "Às vezes, o terreno bem localizado não permite fazer as vagas no mesmo patamar", detalha ele. A área tem 363 vagas.
O layout também veio diferente. A fachada é mais envidraçada, o que segue estratégia de acordo com a localização do ponto, traduz Zaffari. A unidade fica na via de acesso a Torres, vindo da BR-101, e a Estrada do Mar. Também teve alteração de trânsito. "Ficou show", resume Zaffari.
"Já estamos começando a construir as de 2025", avisa Sergio Zaffari
PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Rede começa a erguer lojas que abrirá em 2025
Depois de completar o crescimento deste ano, a rede parte para a meta já traçada para o ano que vem. "Já estamos começando a construir as de 2025", avisa.
Uma delas em Canoas, a segunda filial, que ficará em acesso ao bairro Mathias Velho. "Tem todas as lojas (atacarejos) de um lado, vamos fazer do outro", compara.
O grupo esta de olho na grande concentração populacional do Mathias, uma das regiões que mais sofreu com as cheias de maio. Questionado se o risco de novas inundações não preocupava, Zaffari disse que a cheia provocou mudança do perfil do projeto:
"Deu a enchente, o terreno pegou um pouco de água e vamos levantar a construção. Isso não estava previsto", explica.
Outra futura loja será em Viamão, onde a bandeira já está em obras. A filial vai ter perto do Cestto, atacarejo do Grupo Zaffari, também em implantação. Vamos começar a de Lajeado. "Todas estas lojas (Canoas, Viamão e Lajeado) são para o primeiro semestre de 2025", projeta o varejista.
"Depois tem mais três que estão em análise de projeto. Vamos completar o ano que vem com 52 ou 53 lojas para fechar com o que conversamos (entrevista em fim de 2023 para o Minuto Varejo). Em 2027, no máximo, 60 lojas", lembra Zaffari. "Quero ver se, em final de 2026, já fechamos isso".