A nova aposta do grupo dono da Leiteria é um restaurante que estreia esta semana repleto de simbologias. O Madre explora a memória afetiva da comida da casa da mãe e da vó, como diz o dono Tiago Leite, e na sorte do número 8 da data de abertura:
"Dia 8, de 8 (agosto) de 2024, cuja soma de 2, 0, 2 e mais 4 dá 8. É 8, 8 e 8", contabiliza Leite, citando o que foi decisivo junto com sua equipe para definir o dia da largada do Madre, que terá serviço de bufê livre, na avenida Venâncio Aires, 639, onde foi originalmente a Leiteria, que se mudou para o número 946 da mesma avenida, com novo mix de espaço e alimentação, unindo padaria, confeitaria, cafeteria, parrilla e bar.
Sobre a nova casa, o proprietário faz questão de provocar a vizinhança antes da estreia:
"Está ficando um charme. É todo pensado em mãe, casa de mãe, de vó, tem fogão à lenha e comida feita em panela de ferro", descreve Leite.
"Memória afetivas" estão na aposta da nova operação, com fogão à lenha e comida caseira
PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
"Todo o conceito explora o slogan de "Memórias afetivas", que está em diversos elementos da casa", reforça ele.
O bufê vai R$ 42,00 em dias de semana, aos sábados, R$ 65,00, e no domingo R$ 67,00. No cardápio, vai ter variedades de carnes e peixe. O bufê de pratos quentes e saladas fica no primeiro piso. Na parte superior, vai ter mais mesas para os clientes.
A montagem da nova operação, terceira do grupo que tem também o Ferro, uma xiseria (de Xis, um lanche popular no Estado e que rivaliza com o hamburguer), já tinha sido demarcada antes mesmo do Leiteria mudar, no começo de março. As cheias de maio, que afetaram a fábrica de produção de pães, salgados, tortas e doces do grupo, situada em Canoas, adiou um pouco a filiação do Madre.
O restaurante vai abrir de terça a sexta, das 11h às 14h30min, e sábado e domingo, das 11h às 15h. O horário mais estendido atende a um fluxo que é característico do fim de semana, com atração do Parque da Redenção e feiras da avenida José Bonifácio.
Outro imã para a clientela do Leiteria é o Chá da Tarde, que teve de ser suspenso pelo impacto da produção dos ingredientes. A mesa farta de salgados, doces e tortas não podia ser abastecida devido ao problema da fábrica, que voltou em julho mas progressivamente, segundo o empresário.
Leite diz que o restaurante tem uma pegada forte das origens da própria Leiteira, que abriu em 2017 onde agora vai ser Madre. "A nossa história começou no ponto", orgulha-se.
A marca Leiteria foi pensada a partir do sobrenome do empreendedor, que veio aos 14 anos de Progresso, no interior gaúcho, para Porto Alegre, fez "carreira" trabalhando em mercados de bairro e depois comprando unidades e apostando em novos segmentos.
No novo endereço, a padaria, confeitaria e restaurante tem capacidade para 350 pessoas, 100 a mais que o antigo endereço. Brunch nos sábados e domingos, café da tarde, parrilla e bar, com deque externo e mesas ao ar livre são outras características da operação.