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A coluna foca novidades sobre operações, tendência e desempenho do consumo e traz olhar de quem empreende no varejo do Rio Grande do Sul, com conteúdo multimídia.
Publicada em 27 de Junho de 2024 às 17:20
Zaffari abre Cestto em Porto Alegre e projeta mais 5 até fim de 2025
Loja do Cestto fica na Tristeza e aposta na influência sobre moradores de diversos bairros
TÂNIA MEINERZ/JC
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Patrícia Comunello
Em três anos, o Grupo Zaffari, dono da maior rede de supermercados do Rio Grande do Sul, ergueu e concluiu dois atacarejos de sua bandeira Cestto. Nesta quinta-feira (27), foi inaugurado o segundo da bandeira e primeiro em Porto Alegre, localizado na Zona Sul.
Em três anos, o Grupo Zaffari, dono da maior rede de supermercados do Rio Grande do Sul, ergueu e concluiu dois atacarejos de sua bandeira Cestto. Nesta quinta-feira (27), foi inaugurado o segundo da bandeira e primeiro em Porto Alegre, localizado na Zona Sul.
A loja estreante abriu em 2023, em Gravataí, na Região Metropolitana. Até fim de 2025, portanto, em até um ano e meio, o grupo tem um baita desafio: erguer e colocar em operação cinco unidades do formato que mais cresce no Estado.
VÍDEO: Como é o Cestto da Zona Sul e a diferença frente ao Zaffari
Considerando o valor da loja recém entregue e as cinco em linha, o aporte deve ultrapassar R$ 600 milhões. Em média, são 250 empregos por unidade. Com isso, seis lojas resultam em 1,5 mil postos. As próximas filiais do Cestto serão na Zona Leste da Capital, em Viamão, Canoas e Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e Taboão da Serra, em São Paulo. Duas unidades já estão em execução.
O Cestto Jardim Itália, na área da antiga Gaúcha Cross, na avenida Protásio Alves, pode ser concluído até dezembro e tem obras mais avançadas. A finalização vai ser determinada pela evolução de obras viárias que vão "transformar a região da Protásio com Ary Tarragô", define Zaffari.
O de Viamão deve ter instalação de fundações em breve, segundo o diretor do grupo Claudio Luiz Zaffari. A conclusão é projetada para meados de 2025. O mesmo prazo é encarado para as filiais de Canoas e Taboão, que aguardam licenciamentos nas prefeituras das cidades. O Cestto Novo Hamburgo, com projeto em exame no município, deve ser entregue até o fim do ano que vem.
As metas foram divulgadas pelo grupo dentro da "aceleração do plano estratégico", que soma aporte de R$ 1,5 bilhão. "O plano é 2024 até o fim de 2025, no mínimo", demarcou o diretor da companhia. O pacote, justifica o grupo, busca contribuir com a ativação da economia gaúcha em meio aos impactos da inundação de maio.
Na lista, estão 11 projetos, entre lojas de autosserviço, como a do recente Cestto (seis, incluindo a da Zona Sul recém aberta), shopping center e loteamentos, sendo parte concluída ou em andamento e parte a ser deflagrada.
O Cestto Wenceslau é simbólico no plano de curto prazo do grupo. Foi mais de um ano de obra, o dobro do que outras bandeiras levam (salvo projetos mais complexos, como foi o caso do Fort, do grupo Pereira, em Caxias do Sul).
A unidade da Zina Sul custou R$ 114 milhões, acima do orçado, admite a empresa. Um dos motivos de mais tempo e custo é, por exemplo, o estacionamento, situado no primeiro nível, até pela limitação do terreno para ofertar vagas - um item crucial para dar conta da logística deste tipo de mercado. Com isso a laje de cima (onde fica a loja) precisa ser mais robusta, ou seja, mais investimento, exigências construtivas e tempo.
"Quando faz loja no chão é mais rápido. Não se pergunta porque a loja no chão é mais rápida que a unidade que pé elevada. Este (Cestto) tem o dobro de obra que o outro (no chão)", provoca Zaffari. "Se a base para fazer estacionamento é necessária e, você só ganha mercado se tiver estacionamento, vai demorar um pouco mais (obra). Tem de fazer e bem feito para o cliente", argumenta ele.
A loja da Zona Sul vem, diz o diretor, com inovações e avanços no modelo, no qual o maior grupo supermercadista gaúcho é realmente aprendiz. Redes como a Stok Center, da Comercial Zaffari, segunda no ranking da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), somam 32 lojas e projeta chegar a 60 até 2027. Em Porto Alegre, a filial tem adega, que não tem em Gravataí, e a padaria ficou no fundo, para melhorar espaço e circulação no hortigranjeiros. Também tem ajustes na sinalização das seções.
Como é o primeiro atacarejo na Capital, onde também fica o maior número de supermercados Zaffari, o diretor cita diferenças em conceito e experiência em lojas das bandeiras. "Diferente do Zaffari, o Cestto tem muita mídia, muita informação ao cliente e novidade porque é mais promocional para produtos de atacado", detalha o diretor. Vai ter produto de supermercado no atacarejo, assim como o novo modelo terá itens exclusivos. O consumidor vai poder comparar a partir de agora.