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A coluna foca novidades sobre operações, tendência e desempenho do consumo e traz olhar de quem empreende no varejo do Rio Grande do Sul, com conteúdo multimídia.
Publicada em 25 de Junho de 2024 às 18:44
Zaffari anuncia "rancho" de R$ 1,5 bilhão em projetos para ativar economia pós-cheias
Cestto na Zona Sul faz é primeira entrega do pacote de empreendimentos do grupo
THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Patrícia Comunello
Em meio ao apelo da reconstrução do Rio Grande do Sul pós-cheias, o maior grupo supermercadista gaúcho decidiu montar um "rancho" de aportes ligados a empreendimentos. A cifra do conjunto com 11 projetos, com parte em execução ou finalizada e outra que vai ser ainda ser erguida, chega a R$ 1,56 bilhão e foi detalhada nesta terça-feira (25) pela direção do grupo.
Em meio ao apelo da reconstrução do Rio Grande do Sul pós-cheias, o maior grupo supermercadista gaúcho decidiu montar um "rancho" de aportes ligados a empreendimentos. A cifra do conjunto com 11 projetos, com parte em execução ou finalizada e outra que vai ser ainda ser erguida, chega a R$ 1,56 bilhão e foi detalhada nesta terça-feira (25) pela direção do grupo.
Com as iniciativas, o grupo aponta geração de 4 mil empregos nas obras, sendo 2,5 mil em Porto Alegre e 1,5 mil vagas entre Canoas, Novo Hamburgo e Viamão, no Estado, e Taboão da Serra, em São Paulo. Já quando todos os empreendimentos estiverem abertos, são estimados 2,3 mil postos vinculados às operações do Zaffari (1,3 mil na Capital) e quase 900 em lojas (670 em unidades nos projetos porto-alegrenses).
"Se a gente ficar chorando as nossas mágoas, não vai baixar o nível do Guaíba. Temos de achar uma maneira de olhar para frente", justificou um dos diretores da companhia Claudio Luiz Zaffari.
"Se a gente ficar chorando as nossas mágoas, não vai baixar o nível do Guaíba", alertou o diretor do Zaffari. Foto: Thayná Weissbach/JC
"Não podemos fazer tudo, mas no nosso segmento podemos seguir e já tínhamos alguns empreendimentos em andamento", explica Zaffari, indicando o que tem de novo na postura que marcou de forma diferente o que era para ser a divulgação da nova loja.
"Nossa diretoria sentou e decidiu: vamos acelerar? Vamos acelerar. Vamos incluir outros empreendimentos? Vamos incluir", descreve o diretor, sobre o ambiente de definição, que ocorreu em torno do que já estava traçado no chamado planejamento estratégico, que olha mais no médio e longo prazo.
"A ideia é dar uma palavra de crença e fé de que cada segmento tem de fazer a sua parte", arrematou o gestor.
Loja, segunda da bandeira do atacarejo, vem com novidades, como iluminação mais dirigida. Fotos: Patrícia Comunello/JC
Na lista de de 11 projetos, o Cestto, com 5,2 mil metros de área de venda, mix com 10 mil itens e 20 mil metros construídos totais construídos, é o único já concluído. Também tem 10 lojas no acesso térreo, com marcas como Panvel, O Boticário, Omo Lavanderia e Cacau Show.
O aporte chegou a R$ 114 milhões e foram contratados 250 trabalhadores. O atacarejo tem mudanças, frente ao primeiro que fica em Gravataí, como inclusão de adega, arranjo na iluminação interna e padaria no fundo da loja.
Outros seis negócios estão em execução (cinco na Capital - Cestto e loteamento na Protásio Alves, expansão e supermercado no Moinhos Shopping, Bourbon Carlos Gomes, Cidade Nilo e novas estruturas de armazenagem na Central de Distribuição -, e um Cestto em Viamão), três aguardando aprovação nas prefeituras (Cestto, em Canoas, Novo Hamburgo e Taboão da Serra) e um começando a implantação (Boulevard Germânia, em Novo Hamburgo).
Para quem acompanha o Zaffari, é raro ver o grupo, com braços de supermercado e atacarejo (Companhia Zaffari) e shopping centers e galerias (rede Bourbon), revelar ao mercado cifras globais como a anunciada.
Unidade da Zona Sul da Capital tem adega, que é novidade, pois a estreante em Gravataí não tem área dedicada a vinhos
Este dado inédito endereçou o engajamento da corporação nesta arrancada de retomada que vem puxando segmentos gaúchos: "Sempre abrimos uma, duas ou três lojas. Mas achamos importante que a atual concentração seja acelerada", elucidou Zaffari.
Os recursos para sustentar a execução dos projetos, que ganham mais velocidade, são de fontes próprias e de holdings que participam dos empreendimentos, informa o diretor.
Além do "rancho, Zaffari admitiu que não está descartado que novos projetos entrem em linha e até que alguns do portfólio de R$ 1,5 bilhão atrasem.
A coluna Minuto Varejo levantou pelo menos mais duas iniciativas que aguardam decisão sobre quando serão deflagradas: hipermercado que compõe o Complexo Belvedere, na mega terreno na avenida Tarso Dutra, na Zona Leste da Capital, e área às margens da avenida Praia de Belas, que, por informação da prefeitura, pode ter um centro comercial e torres.
"Deverá ter outros projetos. Talvez, no ano que vem, a gente faça outra coletiva para inaugurar um novo Cestto e possa dar alguma notícia alvissareira", deu a pista o gestor, seguindo a regra de escolher bem quando e quanto falar sobre novos aportes e negócios.
Os 11 empreendimentos do pacote de aceleração do Zaffari
Cestto da Zona Sul teve aporte de R$ 114 milhões; outros quatro atacarejos estão no pacote
THAYNÁ WEISSBACH/JC
Porto Alegre
1. Cestto Wenceslau: R$ 114 milhões (concluído). Prazo: junho/2024.
2. Cestto Protásio e loteamento Jardim Itália (fase 1): R$ 175 milhões (em implantação). Prazo: 2º semestre de 2024.
3. Tendal Frigorífico e ampliação da Central de Distribuição: R$ 160 milhões (em execução). Prazo: 2º semestre de 2024.
4. Bourbon Shopping Carlos Gomes, supermercado e Z Tower: R$ 350 milhões (em andamento). Prazo: 1º semestre de 2025.
5. Moinhos Shopping (expansão) e supermercado: R$ 100 milhões (em execução). Prazo: 1º semestre de 2025.
6. Cidade Nilo, centro comercial e supermercado: R$ 120 milhões (em execução). Prazo: 2º semestre de 2025.
Canoas
7. Cestto: R$ 93 milhões (em execução). Prazo: 1º semestre de 2025.
Viamão
8. Cestto: R$ 114 milhões (em execução). Prazo: 1º semestre de 2025.
Novo Hamburgo
9. Cestto (aguarda aprovação na prefeitura): R$ 70 milhões. Przo: 2º semestre de 2025.