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Patrícia Comunello

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Publicada em 07 de Maio de 2024 às 15:21

Vendas do varejo do RS caem 15%, mas disparam em postos e supers

Supermercados experimentam grande procura principalmente para comprar água mineral

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THIAGO PEREIRA/DVULGAÇÃO/JC
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A inundação histórica que atinge boa parte do Rio Grande do Sul afetou, o que era de se esperar, as vendas do comércio. O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) apontou recuo de 15,7% na comercialização entre 30 de abril e domingo (5 de maio), período que marca os primeiros dias da crise climática. Mas em supermercados e postos de combustíveis o movimento disparou.
A inundação histórica que atinge boa parte do Rio Grande do Sul afetou, o que era de se esperar, as vendas do comércio. O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) apontou recuo de 15,7% na comercialização entre 30 de abril e domingo (5 de maio), período que marca os primeiros dias da crise climática. Mas em supermercados e postos de combustíveis o movimento disparou.
O indicador, apurado pela processadora de pagamentos com  cartão, contrastou o desempenho com período similar de 2023 (2 a 7 de maio). No mesmo intervalo de tempo, o varejo no país teve retração de 3,2%.
Os segmentos que mais sentem recuo são os de vestuário e alimentação (bares e restaurantes), nos quais as quedas chegam a 49,5% e 37,8%, respectivamente, no faturamento. Móveis e eletro, redes de departamento (-37,0%), materiais para construção (-36,2%) e drogarias e farmácias (-24,9%).
Porto Alegre teve queda maior, de 17,4%, no varejo em geral, com mais afetados os segmentos de vestuário (-53,8%), alimentação fora de casa (-47,4%), móveis, eletro e departamento (-39,4%), materiais para construção (-35,8%) e drogarias e farmácias (-24,2%).
No sentido inverso, e já pelas movimentação e demanda essencial, a venda de gasolina subiu 33,9% e em supermercados e hipermercados, 14,6%. Na Capital, os postos tiveram elevação de 48,4% na comercialização, e supermercados, 28%.
Os supermercados enfrentam ata na demanda principalmente de água mineral devido ao racionamento aditado em Porto Alegre. O produto falta rapidamente, após reposição, e muitas redes estão limitando o número de unidades por cliente.
Em nota, o presidente da Cielo, Estanislau Bassols, associa o comportamento "ao receio do desabastecimento.

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