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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 10 de Abril de 2024 às 20:01

Lugano triplica vendas para os EUA e sonha com loja no país

Luz mostra as barras de 450 gramas que estão sendo vendidas para uma rede de varejo

Luz mostra as barras de 450 gramas que estão sendo vendidas para uma rede de varejo

CHOCOLATE LUGANO/DIVULGAÇÃO/JC
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A Chocolate Lugano está mais internacional, principalmente no peso da receita da empresa. Os embarques da marca para os Estados Unidos, único mercado importador neste momento, vai ser recorde este ano. O CEO da chocolataria, Augusto Schwingel Luz, revela para a coluna que o crescimento será de 50% em volume e avisa: "Tem bastante contrato em negociação".
A Chocolate Lugano está mais internacional, principalmente no peso da receita da empresa. Os embarques da marca para os Estados Unidos, único mercado importador neste momento, vai ser recorde este ano. O CEO da chocolataria, Augusto Schwingel Luz, revela para a coluna que o crescimento será de 50% em volume e avisa: "Tem bastante contrato em negociação".
Ou seja, podem ter mais vendas sendo fechadas pela fabricante com sede em Gramado, "capital" nacional do chocolate artesanal, para lojas em território norte-americano. Uma das redes que voltou a fazer encomendas é a famosa Dollar Tree, para abastecer o Natal de 2024 e a Páscoa de 2025. Vai ser a maior cliente, diz o CEO.
A Burlington, varejista com lojas em diversos estados, também renovou as compras da Lugano, que já havia estreado nas gôndolas da rede em 2023. Este ano tem uma novidade: além de trufas, que a marca produziu especialmente, já despachou uma primeira carga com 35 mil unidades com versões ao leite, com amendoim e chocolate amargo, algo que não é vendido no mercado brasileiro. A barra deve custar US$ 4,99 (cerca de R$ 25,00).
"Quase triplicamos a venda para a rede. Em épocas de baixa produção para o mercado brasileiro, conseguimos encaixar a demanda deles", destaca Luz. Outra cliente da Lugano é a DesignPac, que monta caixas com variedade de itens. Em 2024, a Lugano deve mandar 250 toneladas de produtos para os EUA, ante 40 toneladas despachados em 2023. A fatia na receita total deve saltar de 2% para 10% este ano. Estar mais presente nos EUA não é só dólar ingressando no caixa.
A Lugano tem outros dois focos que miram futuro: posicionamento de marca e um desejo sério para ter unidades físicas no exterior. "Colocamos aos poucos a marca fora do País, não com lojas próprias, mas para entender o mercado e o que o cliente gosta, além de testar produtos", observa Luz.
"Tem demanda diferente de mercado. Também podemos buscar tendências de embalagens e sabores. Já desenvolvemos produtos para os EUA que depois lançamos no Brasil, como o Chocobomb e a trufa da linha Chico de caramelo com amêndoas", exemplifica o CEO. Mas o maior passo deve ser mesmo a abertura de ponto físico.
"É nosso grande anseio: ter loja própria e franquias. Já estamos fazendo pesquisas de mercado. Nosso foco maior é a Costa Leste, como Flórida, e cidades do Meio Leste, menos Nova York, devido ao custo elevado. Mas precisamos de capital. A ideia é consolidar a marca no Brasil e depois abrir lá. Algo para três a quatro anos". 

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