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Minuto Varejo
Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 22 de Janeiro de 2024 às 01:25

Fenin Fashion abre em Gramado à espera de inverno rigoroso

Depois de um 2023 frustrante, Viana acredita que a indústria e varejo vão recompor vendas

Depois de um 2023 frustrante, Viana acredita que a indústria e varejo vão recompor vendas

/FENIN/DIVULGAÇÃO/JC
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Patrícia Comunello
Como vai ser o inverno de 2024? Para o segmento da moda, a aposta é de muito frio para atrair consumidores. Para o diretor da Fenin Fashion, Julio Viana, a estação e suas potenciais vendas começam nesta terça-feira (23), quando o evento começa em Gramado.
Como vai ser o inverno de 2024? Para o segmento da moda, a aposta é de muito frio para atrair consumidores. Para o diretor da Fenin Fashion, Julio Viana, a estação e suas potenciais vendas começam nesta terça-feira (23), quando o evento começa em Gramado.
Viana diz que a feira já lota hotéis e está no clima de reposição de vendas do setor, depois de um 2023 que decepcionou. O diretor falou com a coluna Minuto Varejo para a seção ENTREVISTA, sobre Fenin e projeções para a indústria e varejo de moda:  
Minuto Varejo - Qual é o tamanho da Fenin em 2024?
Julio Viana - A Fenin de 2024 é maior que a de 2023 devido ao tamanho, que cresce ano a ano em área. Este ano são 10,4 mil metros quadrados, quase o dobro da anterior. Poderíamos chegar a 12 mil metros quadrados, mas isso depende da relação de expositores. Nesta edição, são mais de 800. 
MV - Qual é o foco da feira?
Viana - A Fenin faz lançamento de inverno há 43 anos, com o melhor das tendências em confecções e expositores de todo o País, que apresentam novas tecnologias, além de promovermos talks com personalidades de referência no mercado da moda.  
MV - Quem vem comprar?
Viana - O foco é o varejo que busca moda feminina, masculina, infantil, jeanswear, fitness e acessórios. Recebemos lojistas de todo o Brasil e ate Mercosul, desde grandes redes do Nordeste e do Centro-Oeste. Estamos esperando 8 mil CNPJs na edição deste ano, o que deve somar quase 20 mil pessoas. A rede de hotéis está quase lotada.
MV - Como a indústria de vestuário vem reagindo à concorrência de importados - via compras por plataformas, como as chinesas?
Viana - Temos a oferta de produção nacional e também de quem importa peças que não são feitas no Brasil devido aos custos muito elevados. A concorrência de plataformas como Shopee e Shein, que têm compras liberadas até US$ 50,00 - o que esperamos que caia -, afetou as marcas no Brasil, mas o clima prejudicou muito as vendas em 2023. O verão foi de chuva, sob efeito do El Niño. 
MV - E o inverno de 2024?
Viana - Com o La Niña entrando em abril/maio, esperamos que seja mais rigoroso, como se vê na Europa e nos Estados Unidos, o que indica a tendência do nosso clima. O ano está muito promissor. Em 2023, o inverno não aconteceu no Sul, isso abalou demais a indústria e o varejo de confecção. 

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