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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 21 de Janeiro de 2024 às 01:25

Os planos da malharia Anselmi para Nova York

"Abrir em Nova York seria uma conquista, mas temos de estudar bem", diz Maria Anselmi

"Abrir em Nova York seria uma conquista, mas temos de estudar bem", diz Maria Anselmi

/PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Patrícia Comunello
"Abrir em Nova York seria uma conquista, mas temos de estudar bem", comenta a simpática e cautelosa Maria Anselmi, empresária que fundou há 40 anos a Malharia Anselmi, em Farroupilha, marca baseada em tricô e que vem expandindo pelo Brasil.
"Abrir em Nova York seria uma conquista, mas temos de estudar bem", comenta a simpática e cautelosa Maria Anselmi, empresária que fundou há 40 anos a Malharia Anselmi, em Farroupilha, marca baseada em tricô e que vem expandindo pelo Brasil.
"Estar em Nova York é muito importante para a marca. Dá um aval internacional. Por isso, estamos olhando este mercado", conta a fundadora da Anselmi, que soma 15 lojas próprias em operação no Estado, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janero, em Minas Gerais e em Brasília.
Maria esteve na NRF Retail's Big Show, de 14 a 16 de janeiro em Manhattan, e aproveitou para ver pontos de rua. Um deles fica no Soho, bairro polo de moda nova-iorquino e lançador de tendência.
A Anselmi teve uma provinha do mercado em 2023 ao participar de uma feira. "Fomos a marca com mais destaque entre as brasileiras", valoriza a fundadora. "A vontade (de abrir) é 100%, mas precisamos ver os números."
O valor dos aluguéis pode adiar um pouco a ideia de ter a loja solo. Mas Maria comentou que estão surgindo alternativas de parcerias com outras operações. Uma delas pode ser com a também gaúcha Florense, de mobiliário e que tem loja em Manhattan. A dona da operação, a também gaúcha da Serra, Naiane Farrell, costuma abrir literalmente as portas da loja para apoiar marcas do Brasil.
Outra conversa começou bem de leve com a grife de semijoias de cristais Swarovski.
Nova York pode ser a porta de estreia física no exterior, mas há outros mercados, como o de Portugal na mira.
"Nos Estados Unidos, temos a força do consumo. Também olhamos a Europa. Estamos vendo onde vamos colocar a Anselmi primeiro fora do País", sinaliza Maria. A empresária conta que um dos planos da empresa é focar confecções com fios de alta qualidade.
"Para termos um produto cada vez melhor, indo para o mercado de luxo", revela ela. No Brasil, a marca deve ter mais expansão com unidades próprias. "Estamos estudando propostas de shoppings", diz ela, comentando que o ritmo de crescimento será "sem tanta pressa, a passos lentos".
A marca teve alta de 47% na receita das lojas em 2023, e 15% na da fábrica. A planta opera com toda a capacidade. Uma nova vai começar a ser erguida este ano.

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