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Minuto Varejo
Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 18 de Janeiro de 2024 às 01:25

Qual foi o hit da edição da NRF de 2024?

Comitiva do Rio Grande do Sul mergulhou nas novidades da edição realizada no Javits Center

Comitiva do Rio Grande do Sul mergulhou nas novidades da edição realizada no Javits Center

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Patrícia Comunello
Qual foi o hit da edição de 2024 da NRF Retail's Big Show que terminou na terça-feira em Nova York? E não foi só um, segundo fontes ouvidas pela coluna Minuto Varejo. Nas respostas, repete-se o termo inteligência artificial (IA), como fio condutor e ferramenta que já ganha espaço nos negócios, mas teve muito mais, como time, modelo de loja física para atrair clientes, geração Z, serviço associado a produtos, gestão e sustentabilidade.
Qual foi o hit da edição de 2024 da NRF Retail's Big Show que terminou na terça-feira em Nova York? E não foi só um, segundo fontes ouvidas pela coluna Minuto Varejo. Nas respostas, repete-se o termo inteligência artificial (IA), como fio condutor e ferramenta que já ganha espaço nos negócios, mas teve muito mais, como time, modelo de loja física para atrair clientes, geração Z, serviço associado a produtos, gestão e sustentabilidade.
Fabiano Zortéa, coordenador de varejo do Sebrae-RS, indicou que um adas lições é ter estratégia mais clara para atrair clientes ao ponto físico. "Isso está ligado à criatividade e a serviços aplicados ao produto. O segundo tema foi inteligência artificial no centro do negócio e sem demandar grande investimento", opinou Zortéa.
Guto Rocha, vice-presidente (VP) de vendas e marketing da Pmweb, pontuou três assuntos e fez uma ressalva: "As equipes precisam ter mais protagonismo e falou-se de novo mais em retenção de funcionários do que de clientes", criticou. Rocha advertiu que "as lojas precisam ser melhores, pois o varejo online atende um pedaço da venda. Precisa fazer com que as pessoas queiram ir na loja e não que tenham de ir". 
O grupo de vice-presidentes da Fecomércio-RS aprofundou mais as percepções de quem foi pela primeira vez ao palco no Javits Center, em Manhattan. Walter Seevald, do Sindilojas de São Leopoldo, disse que ficou impactado pelas abordagens de IA e ressalvas de que o ser humano terá de fazer a mediação com os clientes e o recurso da tecnologia.
"Isso é um alento. Vamos levar todas as informações ao Rio Grande do Sul", projetou Seevald. Idalice Manchini, da base lojista da Serra Gaúcha, detectou o foco da feira em combinar serviços ligados ao varejo e soluções digitais.
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Seevald, Idalice, Miola, Maria Tereza e Sandri (esq. para dir.) relatam aprendizados dos três dias de evento. Foto: Patrícia Comunello/JC 
"Ainda temos um longo caminho a trilhar na IA", frisou Idalice, prevenindo que "o inferno é o caminho pavimentado das coisas que deixamos de fazer". A frase foi ouvida em um painel, e ela logo adotou: "Vamos levar as novidades daqui para que os comerciantes podam começar a usar". 
O presidente do Sindilojas Alto Uruguai, José Gelso Miola, destacou que as melhores tecnologias na atualidade passaram pela NRF. "Um ensinamento é de  que é preciso buscar a satisfação de toda a cadeia produtiva, do fornecedor da matéria-prima ao cliente, que é a peça chave", elencou Miola.
Maria Tereza Menegotto, que preside o Sindicato das Lavanderias e Similares RS (Sindilav-RS), apontou como temas mais marcantes liderança e metas, sustentabilidade e economia circular. A feira é referência para empresários de qualquer setor, ressaltou ela.
"A pressão cria diamantes. Aqui, vimos mensagem para ter mais criatividade e desenvolver tudo que se tem guardado." Giraldo Sandri, presidente do  Sindilojas Lajeado, citou a valorização dos recursos humanos no uso de tecnologias. "A IA está aí para processar números e dados, mas a base é o material humano, que precisa ser qualificado", avisou Sandri. 

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