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Patrícia Comunello

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Publicada em 19 de Dezembro de 2023 às 18:55

Varejistas comemoram recuo de Leite sobre aumento do ICMS

Varejistas se mobilizaram na Assembleia Legislativa para impedir a votação do projeto

Varejistas se mobilizaram na Assembleia Legislativa para impedir a votação do projeto

Viviane Quines/Divulgação/Federasul/JC
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O recuo do governador Eduardo Leite na intenção de elevar a alíquota do ICMS gerou alívio no meio varejista. A possibilidade de ver a alíquota modal passar de 17% para 19,5% em 2024 teve reação forte das entidades, que abriram campanha midiática contra a medida. O maior temor era o efeito para preços, com repasse da elevação para consumidores, frustrando expectativas de melhor desempenho no ano que vem .
O recuo do governador Eduardo Leite na intenção de elevar a alíquota do ICMS gerou alívio no meio varejista. A possibilidade de ver a alíquota modal passar de 17% para 19,5% em 2024 teve reação forte das entidades, que abriram campanha midiática contra a medida. O maior temor era o efeito para preços, com repasse da elevação para consumidores, frustrando expectativas de melhor desempenho no ano que vem .
"O comércio varejista de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul está aliviado com a retirada de pauta do PL!", resumiu, a direção do Sindilojas Porto Alegre, em nota, citando que defende a redução de impostos e taxas, diferentemente de aumento.
"Seguimos atentos aos próximos passos do governo e da Assembleia Legislativa", avisa o presidente do sindicato patronal, sindicato patronal, Arcione Piva, na nota, já endereçando ao tema de corte de incentivos fiscais, que entrou na pauta com a desistência da majoração do ICMS.
A CDL Porto Alegre (CDL-POA) disse, em nota, que "foi uma vitória da sociedade gaúcha e dos lojistas" e apontou o resultado como efeito da campanha de entidades varejistas contra o aumento. "É fundamental para o pleno funcionamento das empresas e, especialmente, para evitar os repasses ao consumidor", destacou a entidades lojista, defendendo "ações de controle de despesa e não de incremento arrecadatório".
O presidente da Federação Varejista do Rio Grande do Sul,  Ivonei Pioner, considerou que o recuo reforça que houve reconhecimento "dos impactos negativos que um aumento de impostos traria para os empresários do setor varejista".
A Fecomércio-RS citou que a pressão teve diversas frentes e uma cartilha levada aos parlamentares mostrando os efeitos, como o desembolso médio de R$ 330,79 por ano pelas pessoas em função da nova alíquota. "Para uma empresa de varejo, o aumento seria de, pelo menos, 26,5%", diz a entidade.
O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, advertiu, na nota, o "chamado plano B" de Leite, que mexe com benefícios "pode ser uma ameaça". A intenção, cita a entidade estadual, é retirar gradualmente 40% dos incentivos de 64 setores. "A Fecomércio-RS é contrária à proposta e manterá o acompanhamento com a intenção de impedir prejuízos aos contribuintes", avisou Bohn, em nota oficial. 

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