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Minuto Varejo

- Publicada em 23 de Setembro de 2023 às 11:28

Fort quer "povoar o Rio Grande do Sul", diz diretor do grupo de SC

"Estamos olhando áreas em todo o território gaúcho", avisa o diretor comercial do grupo

"Estamos olhando áreas em todo o território gaúcho", avisa o diretor comercial do grupo


PAULO GUIMARÃES/DIVULGAÇÃO/JC
"Passamos no primeiro teste", diz Lucas Pereira, diretor comercial do grupo catarinense Pereira, dono da bandeira Fort Atacadista e sétima maior rede de supermercados do Brasil. O "teste" foi a estreia da marca de atacarejo no Rio Grande do Sul, com loja em Canoas. O segmento de atacarejos é o que mais cresce, em novas lojas, no Estado. 
"Passamos no primeiro teste", diz Lucas Pereira, diretor comercial do grupo catarinense Pereira, dono da bandeira Fort Atacadista e sétima maior rede de supermercados do Brasil. O "teste" foi a estreia da marca de atacarejo no Rio Grande do Sul, com loja em Canoas. O segmento de atacarejos é o que mais cresce, em novas lojas, no Estado

LEIA MAIS: Grupo Pereira abrirá 10 atacarejos no RS e vai brigar no atacado

Mais duas lojas estão a caminho. Viamão abre nesta quarta-feira (27), onde foi Maxxi Atacado, e até dezembro, em Caxias do Sul. Em 2024, estão confirmadas mais três, incluindo uma em Porto Alegre. 
Mas o diretor avisa que podem ser mais unidades: "Estamos olhando áreas em todo o território gaúcho", avisa Pereira. Onde a marca poderá entrar, vai depender dos primeiros acertos. "A ideia é povoar o Rio Grande do Sul." A coluna Minuto Varejo já noticiou que a meta do grupo é ter 15 a 20 lojas nos próximos anos no Estado.
Sobre Canoas, Pereira diz que a performance está "super positiva" e reforça a intenção de investimentos no Rio Grande do Sul nos próximos anos. A loja, situada no entorno do ParkShopping Canoas, capta público da cidade e entorno. Segundo Pereira, 80% são consumidores finais. "Temos o Dia F, aos sábados, que atrai muitos consumidores que vão em fim de semana."
A performance da filial, aberta em maio, está acima do esperado, segundo o diretor, que não abre números. "Cresce mês após mês", garante ele, que espera maior crescimento no último trimestre do ano.
A conjuntura econômica deve favorecer a operação. Um custo que vinha pesando para os atacarejos, devido ao impacto de custos - juros e inflação - em grandes volumes e estoques, não chega a afetar a bandeira do grupo catarinense.
"Trabalhamos menos com commodities, diferentemente de outros grupos", explica o diretor. "A deflação é um desafio para o setor. Como nossa cesta é variada, não sofremos tanto e mantemos o desempenho. O corte de juros favorece os novos empreendimentos e eleva a disponibilidade de capital", analisa Pereira.
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Loja de Viamão está sendo finalizada para abrir dia 27 e será a segunda da bandeira no RS. Foto: patrícia Comunello/JC
Viamão tem 3,3 mil metros quadrados de área de venda, um pouco menor que a de Canoas. A expectativa é que a loja atraia também clientes da Capital. Segundo o executivo, da família proprietária, a unidade fica em um tamanho intermediário, pois há pontos de 1,5 mil metros quadrados a 7,2 mil metros quadrados.
O ponto do ex-Maxxi Atacado chegou a ser vendido ao grupo Asun, do Estado, mas depois o negócio foi desfeito devido a dificuldades de acessar o ativo, que é de outro proprietário. 
A unidade em Caxias do Sul está com obras aceleradas, diz Pereira.
"Vamos abrir até o fim do ano. A data não está cravada. Temos grande expectativa devido ao porte da cidade", dimensiona. A segunda maior economia gaúcha também registra mais players, como o local Andreazza, com a bandeira Vantajão, e a Via Atacadista.
Após comprar o grupo BIG, o Carrefour acabou decidindo fechar uma filial do Maxxi Atacado na cidade.  "Respeitamos os concorrentes, mas a proposta do Fort é diferente." 
Para 2024, Pereira confirma mais três lojas do Fort previstas para Porto Alegre, Novo Hamburgo e Gravataí. Nenhuma das obras teve início. Também vai abrir o centro de distribuição e o Bate Forte (atacado para venda a empresas) na antiga fábrica de elevadores da Hyundai.
A previsão era de que o CD ficasse pronto este ano, mas houve atraso devido a adaptações da operação anterior ao complexo para abastecer supermercados. As seis lojas e CD somam aporte de R$ 300 milhões.
"A ideia é ter 10 lojas no curto prazo. Temos dezenas de terrenos em prospecção para fechar nos próximos meses. Se fecharmos negociações até março, vai ter espaço para mais lojas em 2024 (além das três)", admite o diretor.
São Leopoldo pode ter também atacarejo, além do CD e atacado. "Está caminhando bem. Faz parte da lista. Abrir em 2024 depende de quando assinarmos os contratos", explica ele.
A obra em Porto Alegre ainda não tem prazo para começar, pois o grupo está estudando o projeto e vendo os custos. Na vizinhança do futuro Fort na avenida Manoel Elias deve abrir até dezembro o Stok Center, da Comercial Zaffari, já em construção e indo para a etapa final. O
grupo gaúcho, com sede em Passo Fundo, vem também em franca expansão, com unidades sendo erguidas em diversas cidades entre a Região Metropolitana e a Fronteira Oeste. 
"Já sabíamos da loja antes mesmo dos consumidores e da imprensa, mas isso não muda a estratégia. Acreditamos que temos um modelo diferente e que cabe ali", opina Pereira.
As unidades no Rio Grande do Sul devem concentrar o maior investimento do grupo em 2024. Este ano são seis novas lojas do Fort, sendo três no Estado. Crescer no mercado gaúcho está ao lado do avanço em São Paulo. A meta é dobrar a receita, que foi de R$ 11,2 bilhões em 2022, até 2027.