O bairro que é visto como o mais charmoso de Porto Alegre e que tinha sentido o impacto da pandemia está de volta. O Moinhos de Vento registra uma efervescência de novos negócios, que puxam os já estabelecidos, entre mais antigos a recentes.
LEIA MAIS: Brasco abrirá 5ª loja e quer ser a sala de estar da vizinhança
A coluna Minuto Varejo constatou a "vibe", principalmente na "icônica", como os nativos do bairro e estreantes chamam a esquina das ruas Padre Chagas e Luciana de Abreu, turbinada pelo entorno. Tarde de sábado de sol, e o fluxo de carros e pessoas nas calçadas é intenso, sem dar respiro.
Mesmo com o vai-e-vem, a esquina também tem ritmo próprio, sob o barulho da obra que está acelerada do novo Mercado Brasco, que estreia no começo de outubro.
"Vem logo Mercado Brasco", diz João Pedro Ribeiro, do Rancho 141 e Burger House. É a quinta unidade da marca. "Vamos ser a sala de estar do bairro", crava um dos sócios fundadores do negócio com 10 anos, Arthur Bolacell.
Mas antes disso, moradores e quem passar pela região podem conhecer o futuro varejo, que combina mercadinho, cafeteria e coworking, por meio de um QR Code adesivado no tapume da obra. Ao capturar a imagem pela câmera do smartphone, a pessoa acessa as áreas da casa, com passeio pelos dois pisos e outros detalhes. Mais de 500 acessos foram registrados pelo Brasco.
"A realidade imersiva permite ter uma experiência antecipada sobre o que será o novo Mercado Brasco", avisa Bolacell. Além disso, o varejo consegue saber mais sobre o perfil de quem acessa o código, que já serve de bigdata para futuras ações. O aporte será de R$ 1,4 milhão. O casarão de 1948, com 225 metros quadrados, terá cafeteria, padaria, operações de gastronomia, bar e ambiente de conveniência, com mais de 100 lugares.