O Mercado Brasco, pequeno varejo de vizinhança com mercado, hub de marcas locais e coworking, abre em setembro sua quinta loja em Porto Alegre, como a coluna Minuto Varejo já tinha antecipado. O endereço: bairro Moinhos de Vento, que terá a segunda operação da marca. Um atrativo da implantação é a interação entre público e obra, usando recursos de realidade aumentada.
O negócio, que pretende ser a "sala de estar da casa" de moradores e quem trabalha na região, como define um dos dos sócios-fundadores, Arthur Bolacell, vai abrir na segunda quinzena de setembro na esquina das ruas Padre Chagas e Luciana de Abreu, coração do bairro.
O aporte será de R$ 1,4 milhão. O casarão de 1948, com 225 metros quadrados, terá cafeteria, padaria, operações de gastronomia, bar e ambiente de conveniência, com mais de 100 lugares.
Unidade terá diferentes ambientes e conceitos, de cafeteria à conveniência, com 100 lugares. Imagens: Mercado Brasco/Divulgação
A marca já tem unidade na região, na rua Florêncio Ygartua, que foi a primeira da rede que estreou em 2012. As outras unidades da marca ficam no Viva Open Mall, na zona Norte, no bairro Bom Fim, mais perto ao Centro, e no Instituto Caldeira, no Quarto Distrito.
"Desde a abertura do Espaço Brasco, no Bom Fim, ampliamos o conceito da marca com lugares que favorecem a convivência", cita Bolacell, em nota.
O Brasco faturou R$ 15,6 milhões em 2022, ocupando o 128º lugar no ranking da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). A receita foi 37% maior do que a de 2021, quando a marca chegou a R$ 11,4 milhões e ocupou a 138ª posição na lista.
A realidade aumentada vai ajudar a aproximar quem passa pela região da futura loja. Por QR Code colocado no local, as pessoas vão poder conhecer o projeto em implantação, apontando a câmera do smartphone para o código, explicam os empreendedores.
Empreendedores levaram ao design interno e à proposta visual dos espaços a pegada de ser a "sala de estar" da vizinhança
A Govak Reality, um estúdio de metaverso que fica em Porto Alegre, montou solução que permite visualizar projetos arquitetônicos em 2D ou 3D em realidade aumentada. O Brasco diz que acessará apenas "dados anônimos de uso, performance e acessos", para entender a experiência e interações do público.