Uma das varejistas que fechou lojas em 2023 em meio a uma crise financeira comunicou que fez acordo de renegociação do passivo de R$ 350 milhões e ainda recebeu aporte de acionistas. A Tok&Stok informou, por nota, que o processo de reestruturação também já teria gerado caixa positivo da operação.
A informação foi comunicada nessa segunda-feira (26) pela rede de mobiliário.
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Antes de completar o que foi chamado de "reperfilamento da dívida bancária e o recebimento de um aporte de capital dos seus sócios", a rede fechou 17 lojas entre março e abril, uma no Rio Grande do Sul, no Praia de Belas Shoping, em 24 de abril.
É a primeira vez que a Tok&Stok fala em nota oficial sobre a situação. Nos mercados onde encerrou pontos, clientes mostraram que iriam sentir falta da rede.
"Os quatro bancos foram muito parceiros em participar deste importante momento da história da empresa", diz a nota.
A direção da Tok&Stok diz que a recuperação passa por "simplificação de seu organograma, da gestão de processos em suas lojas, da operação em seu centro de distribuição e com foco na transformação digital rentável".
Na nota, a rede confirma que fechou "17 lojas não rentáveis", dentro de reestruturação. "Esse movimento manteve a presença física em todos os estados em que já atuava e as 51 lojas da rede operam no positivo", assegura a Tok&Stok.
"O aporte fortalece o caixa da companhia em um momento que a dívida bancária de aproximadamente R$ 350 milhões foi reestruturada, liberando os próximos dois anos de pagamento aos bancos e permitindo que a operação volte a ser prioridade", projeta o comunicado.
A nota associa a reestruturação financeira a "um sinal de confiança tanto dos credores financeiros, como dos próprios acionistas".
Sobre a Tok&Stok
A rede foi fundada em 1978 pelo casal de franceses Régis e Ghislaine Dubrule, quehaviam se mudado ao Brasil. A ideia era oferecer móveis e acessórios acessíveis, com design impecável e pronta entrega, diz a marca. A rede tem mais de 10 mil produtos, "sendo 85% deles únicos e exclusivos".
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