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Minuto Varejo

Minuto Varejo

- Publicada em 14 de Junho de 2023 às 19:38

Varejo gaúcho têm leve queda nas vendas em abril, mas atacarejo sobe 17,5%

Segmento de vestuário teve queda nas vendas em abril, indicando impacto da conjuntura

Segmento de vestuário teve queda nas vendas em abril, indicando impacto da conjuntura


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
O comércio gaúcho voltou a ter queda no volume de vendas, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta quarta-feira (14) pelo IBGE. O varejo restrito, que envolve segmentos de consumo mais rotineiro, teve recuo de 0,5% na comercialização em abril frente a março. Já o ampliado, que capta negócios em veículos, materiais de construção e atacarejos, teve leve avanço de 0,5% na mesma comparação, apontou a PMC.
O comércio gaúcho voltou a ter queda no volume de vendas, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta quarta-feira (14) pelo IBGE. O varejo restrito, que envolve segmentos de consumo mais rotineiro, teve recuo de 0,5% na comercialização em abril frente a março. Já o ampliado, que capta negócios em veículos, materiais de construção e atacarejos, teve leve avanço de 0,5% na mesma comparação, apontou a PMC.
Em março, a PMC para o Rio Grande do Sul mostrou que o varejo restrito teve alta de 1,9% em relação a fevereiro, e o ampliado, foi no sentido oposto, com queda de 4% entre fevereiro e março.
Chamou a atenção o movimento inverso de dois tipos de lojas de autosserviço de alimentação. Os modelos de bairro e hipermercados registraram baixa de 0,4% no volume vendido, quase estável em relação a abril de 2022. O confronto por setor é feito com o mesmo mês do ano anterior. Já os atacarejos, que passaram a figurar recentemente na PMC, mostraram alta de 17,5%, após dois meses de queda
Na ala dos desempenhos negativos, livros, jornais, revistas e papelaria tiveram redução de 11,4% na comercialização e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, de  4,1%. O único setor que ficou no positivo foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com alta de 9,4%.
No varejo ampliado, o volume de vendas de veículos, motocicletas, partes e peças caiu 0,7%. Material de construção ficou quase no zero a zero, com recuo de 0,1%. Os dois segmentos dependem de crédito mais barato. Automóveis devem ter uma reversão com o programa de incentivos para faixas mais baratas, mas com efeito que deve ser sentido nos número de junho.   
Segmentos que já vinham sofrendo mais com a inadimplência acelerada e os juros mais elevados tiveram quedas importantes. Móveis e eletrodomésticos apresentaram redução de 11,3%. Tecidos, vestuário e calçados tiveram recuo de 6,3%. Combustíveis também não vieram bem, com vendas 5,5% abaixo de abril de 2022. 
No País, o desempenho médio ficou positivo em abril no varejo restrito, mas muito perto da estabilidade, com alta de 0,1%. No ampliado, o volume caiu 1,6%. Na comparação com abril de 2022, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 0,5% em abril de 2023.