{{channel}}
Piccadilly dobra tamanho da sua rede de franquias em 2022
Marca gaúcha definiu que vai abrir mais 23 lojas no ano que vem
A Piccadilly, marca gaúcha especializada em calçados e acessórios femininos, vai dobrar sua rede de franquias. De 14 em 2021, a grife chegará a 28 até dezembro. Para completar a família, faltam abrir apenas três unidades distribuídas entre São Paulo, Rio de Janeiro e Maranhão. No ano que vem, o ritmo segue forte.
A meta é abrir 23 unidades, o que elevará a rede para 51 operações, revela o gerente de franquias da Piccadilly, Marcos Finokiet.
"Em cinco anos, o plano é ultrapassar cem lojas e todas em shopping. Na segunda onda de expansão, vamos olhar para loja de rua em cidades do interior", adianta Finokiet. "Vamos ter um ano histórico", resume o executivo, sobre a arrancada deste ano.
Com o maior fôlego na frente exclusiva, a receita das franquias, hoje de 5% a 8% do faturamento total da Piccadilly, deve se situar entre 25% e 30% em cinco anos, projeta o gerente do segmento.
No exterior, serão oito novas este ano na modalidade licenciada, elevando a 12 pontos - eram quatro no ano passado -, em países como Peru, Equador, República Dominicana e Filipinas. O avanço territorial, dentro e fora do Brasil, envolverá aporte estimado em R$ 14 milhões.
A estreia com franquia foi em 2018 no Shopping Iguatemi, depois vieram Praia de Belas e Recife, no Nordeste. Na pandemia, a marca deu uma parada e voltou a instalar pontos em 2021. Para os gestores, mesmo com a velocidade alta de ampliação da rede, o desafio é equilibrar o investimento do franqueado com os custos aluguel e demais despesas em shopping, opção para ter lojas devido ao retorno.
O trunfo da operação é conhecer mais a cliente da marca.
"Hoje temos um banco de dados com 150 mil nomes, o que permite sabermos frequência, recorrência, valor e agora fidelizar, com cashback e programa de fidelidade", detalha Finokiet, que indica onde está o foco principal em todo este acervo que gera inteligência para a marca.
"Nosso propósito é o encorajamento feminino. Queremos saber quem calça os modelos e saber a opinião das nossas consumidoras." Na prática, a ação está entranhada na gestão, que hoje é dirigida pela terceira geração de mulheres. O gerente cita que todas as linhas da marca são batizadas com nomes de colaboradoras.
"Elas sentem as dores do dia a dia e viram as embaixadoras da coleção", justifica.