{{channel}}
Gerdau: 'O processo democrático é ganhar e perder e aceitar o resultado'
Empresário falou sobre expectativas para o desfecho do segundo turno
O megaempresário Jorge Gerdau Johannpeter despontou em eventos recentes na cena gaúcha. Gerdau defendeu no dia 25, na Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), prioridade à reforma tributária, e, na quinta-feira (27), na inauguração do posto do Tudo Fácil em um dos shopping centers do grupo Zaffari, falou à coluna Minuto varejo sobre o Brasil que espera após o segundo turno:
A seguir, mais opiniões de Gerdau sobre as eleições:
Minuto Varejo - Que Brasil o senhor espera após o domingo?
Jorge Gerdau - O importante é manter uma visão de estrutura absolutamente democrática. Nos últimos dias e semanas, tem havido uma situação um pouco inconstante. Vamos ver se superamos isso, para que, após a eleição, se possa trabalhar junto e construir.
MV - Como será a condução da economia no próximo governo, seja com Lula ou Bolsonaro?
Gerdau - O presidente Lula tem um passado de atuar com vários colaboradores do setor privado. Se isso vai se repetir ou não, é uma incógnita. Por outro lado, a estrutura que Bolsonaro criou com o ministro Guedes é uma evolução importante na gestão a partir do Movimento Custo Brasil. Diria que seja quem ganhe, o importante é termos o propósito de melhoria das condições do país, da sociedade e dos mais necessitados como absoluta prioridade.
MV - O que o senhor espera que o perdedor faça?
Gerdau - O importante é que, seja quem for o perdedor, respeite o resultado. O processo democrático é ganhar e perder e aceitar o resultado.
MV - Como o senhor vê a disputa ao governo estadual?
Gerdau - Está bastante indefinida. No primeiro turno, o Onyx (Lorenzoni) se saiu muito bem, mas, no segundo turno, que participação vai haver ou como as oposições vão votar é difícil saber.
MV - E o futuro das reformas após a eleição?
Gerdau - Nas ações de competitividade, temos trabalhado com todos os governos. Se eu me colocasse com radicalismo de lado ou de outro, provavelmente passaria muitos anos sem trabalhar. Meu compromisso é com o Brasil, casualmente om um candidato ou outro.
Uma publicação compartilhada por Jornal do Comércio (@jornaldocomercio)