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Minuto Varejo

- Publicada em 13 de Setembro de 2022 às 21:52

Shopping popular com 700 lojas instala usina solar no Centro de Porto Alegre

São mais de mil placas para gerar energia a partir do sol, instaladas no telhado do Pop Center

São mais de mil placas para gerar energia a partir do sol, instaladas no telhado do Pop Center


TIAGO FERRONI/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Quem circula pela rua Voluntários da Pátria ou avenidas Júlio de Castilhos e Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre, não consegue ver, mas tem novidade no alto. O telhado do Centro Popular de Compras, o Pop Center, que tem hoje 700 lojistas, muitos deles ex-ambulantes, ganhou uma grande usina para gerar energia fotovoltaica, a energia de fonte solar que mais cresce no Brasil.
Quem circula pela rua Voluntários da Pátria ou avenidas Júlio de Castilhos e Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre, não consegue ver, mas tem novidade no alto. O telhado do Centro Popular de Compras, o Pop Center, que tem hoje 700 lojistas, muitos deles ex-ambulantes, ganhou uma grande usina para gerar energia fotovoltaica, a energia de fonte solar que mais cresce no Brasil.
Os painéis ocupam boa parte da cobertura do empreendimento, que se estende entre a Voluntários até a Mauá. A instalação acaba de ser concluída e envolveu investimento de R$ 2 milhões, informou a direção do Pop Center, que projeta economia com gastos de energia de mais de R$ 17 milhões em 25 anos.
Foram colocadas 1.020 placas para geração distribuída de energia. Com isso, o complexo vai poder usar a geração para reduzir a conta de luz. 
A iniciativa reforçou as condições do centro comercial para aderir ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), ao contribuir com uma ação prática para o desenvolvimento sustentável do País. A adesão ocorreu recentemente.
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Pop Center fica no Centro Histórico, entre a rua Voluntários da Pátria (foto) e a avenida Mauá. Foto: Patrícia Comunello/JC
A aquisição dos painéis, que exigem investimento elevado, teve o aval do conselho gestor, composto por três lojistas, direção do complexo e prefeitura. Segundo a direção do centro comercial, a expectativa é que o aporte na usina seja pago, graças ao abatimento da conta de energia, em quatro anos e nove meses.
Segundo o Pop, as 700 lojas em operação têm gasto mensal com luz equivalente a 324 residências. Com os aumentos da energia mais fortes desde 2021, a despesa passou a pesar muito mais na manutenção dos comerciantes. Também impactou a conta a instalação de uma iluminação mais adequada à exposição dos produtos.
"Melhoramos bastante a iluminação do prédio, porém o consumo ficou acima do esperado e, por isso, optamos pela instalação das placas”, explica a CEO do Centro Popular de Compras, Elaine Deboni, em nota. 
O valor dos painéis vai ser pago pelos lojistas. Como eles não pagam condomínio, cita Vera, "os gastos extras, como a energia fotovoltaica, são custeados por eles".
“Os lojistas estão sempre pensando em melhorias para o seu negócio, pois o Pop é deles. Fico muito orgulhosa de ver este movimento, pois a visão deles mudou muito em todos esses anos. Temos hoje verdadeiros empresários aqui dentro. Quando iniciamos não era bem assim”, compara a CEO do Pop.
O shopping popular foi aberto em 2009, para receber camelôs que foram proibidos de vender nas áreas centrais, como imediações do Mercado Público e rua dos Andradas.
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