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Minuto Varejo

- Publicada em 29 de Junho de 2022 às 19:37

Mercado Paralelo e Sebrae abrem loja para alavancar marcas autorais

Seis marcas gaúchas vão dividir espaço a cada mês e ter ainda mentoria sobre mercado

Seis marcas gaúchas vão dividir espaço a cada mês e ter ainda mentoria sobre mercado


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
A iniciativa é inusitada por reunir três frentes e um desafio: abrir mercado em ponto físico para marcas locais autorais e que tinham até agora experiência de venda no digital. Esta é a Loja Paralela, que abre nesta sexta-feira em Porto Alegre.
A iniciativa é inusitada por reunir três frentes e um desafio: abrir mercado em ponto físico para marcas locais autorais e que tinham até agora experiência de venda no digital. Esta é a Loja Paralela, que abre nesta sexta-feira em Porto Alegre.
As três frentes envolvidas na empreitada são o Mercado Paralelo, complexo montado no DC Shopping, no Quarto Distrito de Porto Alegre, Sebrae e as marcas selecionadas. Outro detalhe que torna o empreendimento inovador, segundo os responsáveis: cada marca ficará 30 dias no espaço, tempo para testar a presença física, interagir com clientes e decidir novos passos.
"Este espaço é crucial porque vai traçar o novo passo da minha marca, para entender as necessidades e qual o caminho que vou seguir", resume Letícia Dutra, que criou a Flaya em 2020, em meio à pandemia e focada em saias. Hoje a coleção inclui também acessórios e outras roupas.     
O varejo que fica dentro do hall coberto, repleto de restaurantes e fast-food, além do balcão com 30 torneiras de cervejas artesanais, é recheado de moda, gastronomia, trufas e itens em madeira para uso na cozinha e casa. São seis marcas na largada da iniciativa: Chococamis, Flaya, Birô Atelier, Internacionalmente Local, Fabíola Godoi Atelier e Volta Atelier.
A coluna Minuto Varejo acompanhou o primeiro encontro dos empreendedores, Sebrae-RS e Mercado Paralelo na tarde desta quarta-feira (29), que serviu para interação e maior conhecimento entre as propostas que vão conviver por um mês no mesmo local. O Sebrae já tem lista de outros pretendentes a estar na Loja Paralela e agora analisa, com a curadoria do Mercado, quais serão as próximas a entrar.   
"A Loja Paralela surgiu para criar um espaço dentro do Mercado Paralelo para pequenos empreendedores de gastronomia à moda. Levamos ao Sebrae, que comprou a ideia", descreve Eduardo Mallamnn, sócio do complexo. "É um modelo piloto", define Mallmann, destacando o caráter de formação dos empreendedores, com supervisão do órgão ligado a micro e pequenas empresas.
"É a primeira vez que se reúne áreas tão diferentes e ainda em uma loja pop-up, que vai durar 30 dias para cada marca". conceitua Tatiane Alves, especialista em moda e que faz a curadoria pelo complexo, que desenvolveu o conceito da loja (design e operação) que tem uma característica bem peculiar: todo o mobiliário é branco.
"Aqui temo tem um desafio: é que o cliente não se sinta dentro de um showroom, mas de uma área de experiência, tem ambiente para ficar, comer e com música. É um lugar para relaxar e aproveitar produtos gaúchos", conceitua Tatiane.
Dani Machado, gestora de Projetos de Moda do Sebrae Região Metropolitana, destaca que as marcas pagarão um valor dependendo do espaço que ocuparem, mas que o foco é criar oportunidade de contato com consumidores. "Cinco a seis produtores passarão por mês e terão curadoria, na qual será olhada a precificação, mix de produtos e experiência do produto. "Vamos proporcionar o conhecimento e vivenciar com as marcas. É um espaço construído coletivamente", frisa Dani. 
Roger Klafke, coordenador de Alimentos e Bebidas do Sebrae, citou que a inserção da gastronomia segue trabalho de trazer marcas que agregam valor e, no caso da Loja Paralela, conexões inusitadas. "É possível conectar moda com gastronomia desde que seja produtos que conversem, que reforcem o regional e local do Rio Grande do Sul", explica Klafke. 
O coordenador de varejo do Sebrae-RS, Fabiano Zortéa, cita que a inovação do empreendimento está na inspiração em modelos já testados fora do Brasil e ainda na execução. "Serão 20 marcas que passarão por aqui ao longo de oito meses, para testar presença física. Aqui será um novo canal de vendas, para buscar clientes e mercado e para vender mais", lista Zortéa.
"Estar aqui é um divisor de água, vendia pela internet. Poder trazer o cliente aqui é único", resume Fabíola Godoi, que produz peças artesanais para casa em madeira. 
"Vamos poder entender o público, mesmo que seja apenas por cinco dias", projeta Bianca Rodriges, sócia da Birô Atelier, que faz roupas a partir de estoques de outras empresas.
"A gente só tinha ido a feiras. Temos intenção de colocar nossos produtos em pontos físicos", adianta Camila Baí, que é dona, ao lado da irmã Vanessa, da Chococamis, marca de trufas.
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