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Patricia Knebel

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Publicada em 13 de Janeiro de 2025 às 11:23

IA agirá com mais autonomia em nome das pessoas, aponta Accenture

Tecnologia deve atuar como embaixadora de marca pessoal

Tecnologia deve atuar como embaixadora de marca pessoal

AdobeStock/Divulgação/JC
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Patrícia Lima
A Inteligência Artificial agirá com cada vez mais autonomia em nome das pessoas. Isso é fato, e já aparece em uma pesquisa realizada pela Accenture, a Technology Vision 2025.
A Inteligência Artificial agirá com cada vez mais autonomia em nome das pessoas. Isso é fato, e já aparece em uma pesquisa realizada pela Accenture, a Technology Vision 2025.
O que podemos esperar dessa tecnologia para os próximos anos é que ela cada vez mais atue como parceira de desenvolvimento de tecnologia e como embaixadora de marca pessoal, dando voz aos robôs humanoides no mundo físico e promovendo um novo relacionamento harmônico com as pessoas.
Para isso, entretanto, é preciso avançar, e muito. De acordo com o estudo, a confiança das pessoas na IA – de que funciona de forma justa e conforme o esperado, além de qualquer aspecto técnico – é essencial para que ela tenha um impacto tão amplo e positivo quanto o previsto.
Isso significa que os sistemas digitais e os modelos de IA devem ser mais precisos, previsíveis, consistentes e rastreáveis, além do uso responsável. A maioria dos executivos (77%) acredita que os verdadeiros benefícios da IA só serão possíveis quando construídos sobre uma base de confiança, e um pouco mais (81%) concorda que a estratégia de confiança deve evoluir paralelamente a qualquer estratégia de tecnologia.
A CEO da Accenture, Julie Sweet, comenta que na medida em que a IA, na medida em que aprende continuamente, agirá cada vez mais de forma autônoma em nome das pessoas, levando as empresas e os usuários a maneiras novas de reinventar continuamente. Mas, faz um alerta.
Desbloquear os benefícios da IA só será possível se os líderes aproveitarem a oportunidade para injetar e desenvolver confiança em seu desempenho e resultados de forma sistemática, para que empresas e pessoas possam desbloquear as incríveis possibilidades da IA”, aponta.
A 25ª edição do relatório anual explora o futuro à medida que a independência impulsionada pela inteligência artificial toma forma e repercute em todas as dimensões de como as empresas reinventam o desenvolvimento tecnológico, a experiência do cliente, o mundo físico e a força de trabalho global.
Uma nova era de digitalização está surgindo, em que a inteligência artificial (IA) aprende continuamente e impulsiona novos níveis de autonomia nas empresas, posicionando a confiança no desempenho como a medida mais importante de que as organizações precisarão para que a IA cumpra sua promessa.
Com a sua propagação acelerando-se nas empresas e na sociedade em um ritmo mais rápido do que qualquer outra tecnologia anterior, 69% dos executivos acreditam que a IA traz uma nova urgência para a reinvenção e para a forma como os sistemas e os processos que ela permite são projetados, construídos e operados.
“Os avanços na digitalização do conhecimento, novos modelos de IA, seus sistemas e arquitetura permitem que as empresas criem seus próprios cérebros digitais cognitivos exclusivos. Embora as tecnologias convencionais tenham apoiado por muito tempo necessidades comerciais predeterminadas, este é um momento de transição geracional”, relata Karthik Narain, executivo-chefe de Tecnologia e CTO da Accenture.
Segundo ele, a autonomia criada por esses sistemas generalizados de IA pode ajudar as organizações a serem, mais do que nunca, dinâmicas e orientadas por intenções. Isso permitirá que os líderes repensem como os sistemas digitais são projetados, como as pessoas trabalham e reinventem a forma como criam produtos e interagem com os clientes. “Mas a confiança é a base de tudo, pois os sistemas só serão tão autônomos quando forem confiáveis”, reforça o executivo.

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