Desde o início de 2023, foram destinados mais de R$ 26,3 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para fortalecer a ciência brasileira.
A verba supera os valores contratados entre 2020 e 2022, quando, juntando os três anos, os recursos não chegaram a R$ 10,5 bilhões.
No início deste ano, o Conselho Diretor do FNDCT aprovou o Plano Anual de Investimento, estruturado em dez programas estratégicos, com investimentos em diversas ações, principalmente com chamadas públicas da Finep e do CNPq. O Conselho também já confirmou a execução total dos R$ 12,7 bilhões previstos para 2024.
“Nós alocamos esses investimentos em dez programas, que são programas decididos pelo Conselho Diretor do FNDCT”, comenta a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos.
Ela destacou que os investimentos passam pelo combate à fome, por meio do Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para Segurança Alimentar e Erradicação da Fome; o apoio a Projetos Nacionais Estratégicos, como o CBERS (satélite) e o Sirius (acelerador de partículas); a transição energética, a transformação digital e até a Nova Indústria Brasil (NIB). “São seis missões na NIB e nosso ministério está nessas seis missões”, diz.
O MCTI participa, pela primeira vez, do Novo PAC em programas estratégicos para o país, passando por saúde, educação, monitoramento de desastres naturais e desenvolvimento industrial com tecnologia de ponta.
Sobre a formação de novos profissionais nas áreas de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), ela disse que o Governo Federal dará continuidade ao Programa Residência em TIC.
“Existem vagas no mercado e a gente precisa formar desenvolvedores de softwares, que são programadores. Então nós vamos dar escala ao Programa Residência em TIC. Significa que o aluno, além de passar três meses em aula teórica, em três meses já colocamos ele numa residência. Isso tem sido um caso de sucesso”, explica Luciana.