Assim como a eletricidade está presente em tudo no nosso cotidiano, a Inteligência Artificial (IA) também vai se incorporar à rotina das pessoas e das empresas. Esse é um cenário inevitável, projeta o escritor e partner da 3G Radar, Ricardo Geromel.
“É uma mudança de paradigma muito grande”, enfatiza. Nesta quarta-feira (11), ele participou do AI Day, evento realizado no Instituto Caldeira e que teve o Jornal do Comércio como media partner.
Com o lançamento do ChatGPT, em 2023, a inteligência artificial generativa ganhou projeção rapidamente. Apesar do grande furor inicial, o nível de maturidade no uso da IA ainda é baixo e o momento atual ainda é de experimentação, aponta o especialista.
“Tem que saber separar o joio do trigo, ver o que realmente dá resultado, fazer conta e testar testar e testar”, sugere Geromel. Esse movimento, segundo ele, deve ser direcionado para um maior aprofundamento sobre a tecnologia, longe do hype, das promessas vagas e das consultorias pouco fundamentadas, que se disseminaram tão rapidamente quanto o ChatGPT.
O olhar que o empresário ter para a IA é o da curiosidade, buscando explorar todas as possibilidades que a tecnologia pode oferecer. Geromel ressalta que os ganhos que a IA pode promover variam de acordo com o segmento. No entanto, frisa que em todas as áreas, o impacto mais evidente e certo será no aumento da produtividade. Será possível fazer mais com menos, de forma ágil e com maior qualidade.
Para chegar a esses avanços, as empresas ainda devem enfrentar uma fase de aprendizado.
“É sobre testar de maneira rápida, barata, mas profunda. Ver o que está dando certo e acelerar. E não se pode perder tempo nesse processo, porque o amadurecimento também será rápido", recomenda.