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Patricia Knebel

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Publicada em 05 de Dezembro de 2024 às 14:33

Itaú vai migrar 100% para nuvem até 2028

Guerra apresentou o case de transformação em Las Vegas, durante o AWS re:Ïnvent 24

Guerra apresentou o case de transformação em Las Vegas, durante o AWS re:Ïnvent 24

Itaú/Divulgação/JC
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O Itaú irá migrar 100% da sua plataforma para cloud até 2028. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (4) pelo CIO do Itaú Unibanco, Ricardo Guerra, durante o reÏnvent 24. O executivo subiu ao palco do maior evento global da AWS, que reúne 60 mil pessoas, para compartilhar a experiência de transformação do banco centenário.Atualmente, 65% da plataforma da instituição está em cloud, basicamente, tudo que está mais relacionado a uma melhor experiência dos clientes. Os 35% restantes e se refere à operação da instituição financeira que não é visível aos usuários finais. “O que vamos fazer agora é de uma complexidade diferente, pois envolve migrar todas as rotinas, os sistemas contábeis que rodam na madrugada, baseado em mainframe. Isso significa mudar a lógica de como o banco funciona", analisa. Segundo ele, apesar de desafiador, esse é encarado como um movimento natural para o Itaú.
O Itaú irá migrar 100% da sua plataforma para cloud até 2028. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (4) pelo CIO do Itaú Unibanco, Ricardo Guerra, durante o reÏnvent 24. O executivo subiu ao palco do maior evento global da AWS, que reúne 60 mil pessoas, para compartilhar a experiência de transformação do banco centenário.

Atualmente, 65% da plataforma da instituição está em cloud, basicamente, tudo que está mais relacionado a uma melhor experiência dos clientes. Os 35% restantes e se refere à operação da instituição financeira que não é visível aos usuários finais. 

“O que vamos fazer agora é de uma complexidade diferente, pois envolve migrar todas as rotinas, os sistemas contábeis que rodam na madrugada, baseado em mainframe. Isso significa mudar a lógica de como o banco funciona", analisa.

Segundo ele, apesar de desafiador, esse é encarado como um movimento natural para o Itaú.
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Diversos motivos levaram a essa decisão. Um ponto é que os sistemas legados vão ficando, de fato, antigos. “Por que eu vou ter que ficar treinando pessoas para fazer manutenção em mainframe e processos antigos, desenvolvidos nos anos 1970 e 1980? É muito mais fácil contratar alguém que conheça a tecnologia vigente no mundo, e usarmos essa tecnologia", reforça.

Outro fato é a economia de escala. Quanto mais tecnologias diferentes operando, maior a complexidade de fazê-las funcionar juntas. Simplifcar isso acaba trazendo um ganho importante.

E, por fim um dos maiores motivadores: o mindset de estar sempre operando com um ponto de vista de plataforma e engenharia moderna, com a ambição de agregar valor para o cliente.


Vimos os benefícios de estarmos up to date (atualizado) com a tecnologia. Se não tivéssemos feito toda a transformação que fizemos no passado, não estaríamos usando a IA generativa no nível que estamos. Ser pioneiro e se alavancar nessas tecnologias só é possível se estamos nos transformando sempre", pontua, citando a parceria com a AWS desde o início dessa jornada.

No final de novembro, o banco lançou o Inteligência Itaú, uma nova experiência para clientes com IA generativa. A ferramenta utiliza as tecnologia para oferecer soluções que facilitem as transferências e a gestão de suas finanças dos clientes.

O primeiro caso de uso transacional, o Pix no WhatsApp, que torna a experiência de pagamentos mais fluida e rápida, já que não é mais necessário abrir o app.

“Trabalhamos intensamente com IA generativa nos últimos anos, em uma jornada que envolveu um trabalho profundo de IA responsável, com um olhar apurado para mitigação de vieses e de alucinações para garantir uma interação contextual e responsável. Agora, alcançamos um ponto de diferenciação que assegura uma experiência totalmente adequada para os clientes", comenta Guerra.
Agora, o processo de migração 100% para cloud, claro, será feito com cuidado. A ideia é ir avançando aos poucos e, só quando houver certeza de que está rodando em sua plenitude, ir totalmente para a nuvem.

Nunca fizemos nada que colocasse o banco em risco. Vamos ir avançando, se der algum problema, voltamos e depois aceleramos. Aprendemos a operar a plataforma", conclui.

 

 

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