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Patricia Knebel

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Publicada em 04 de Dezembro de 2024 às 15:10

Robô é o primeiro a pintar obras de arte com tinta real sobre tela

Consentimento do artista é exigido para oferecer o seu estilo à plataforma

Consentimento do artista é exigido para oferecer o seu estilo à plataforma

Patricia Knebel/Divulgação/JC
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De Las Vegas,
De Las Vegas,
Arte, robótica e inteligência artificial (IA). A startup canadense Acrylic Robotics levou para o AWS re:Invent 24 algumas das habilidades dos seus robôs e softwares que conseguem transformar qualquer imagem ou ideia em uma obra de arte, com pinceladas semelhantes às reais.
A tecnologia está ajudando artistas a fazerem cópias quase idênticas das suas pinturas originais, permitindo que seus trabalhos sejam reproduzidos em escala.
Fundada em Montreal por estudantes da McGill University e da University of Toronto, a Acrylic Robotics criou o primeiro método do mundo de usar robôs para pintar obras de arte com tinta real sobre tela. As obras produzidas são chamadas de "Aurographs", refletindo a capacidade de capturar a "aura" original das pinturas.
A proposta se diferencia de outros modelos que usam inteligência artificial generativa na criação de imagens. Os robôs da startup não treinam com dados de artistas sem autorização expressa deles. O consentimento do artista é exigido para oferecer o seu estilo à plataforma, garantindo-se o crédito e compensação justa ao artista.
O Acrylic Robotics usa o serviço de aprendizado de máquina da AWS, Amazon Sagemaker, para alimentar sua tecnologia. Recentemente, a startup colaborou com Claire Silver, uma artista que utiliza IA em suas criações, para transformar suas obras digitais em peças físicas pela primeira vez. No mês passado, a primeira obra pintada pelo robô foi exibida no AWS Generative AI Loft e vendida por US$ 100 mil.
A startup está atuando em um projeto de autenticação de arte baseado em IA com o espólio de Norval Morrisseau, reconhecido como o avô da arte indígena contemporânea no Canadá. O espólio foi alvo da maior fraude de arte do mundo, resultando em perdas superiores a 100 milhões de dólares canadenses.
O objetivo é auxiliar no treinamento de um modelo de detecção de fraudes e na recriação de réplicas autenticadas de edição limitada das obras de Morrisseau.

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